22.9.07

Mais do mesmo

Montagem de Eduardo Recife

.Poucos dias são tão constrangedores quanto o seu aniversário, quando criança ficava ansioso para que a "primavera" chegasse mais cedo, agora ja a vejo com descaso, não ligando muito.

Um pensamento é recorrente a essa época, "que porra eu fiz até aqui?". Besteiras existenciais estão incluidas no pacote não adianta tentar retira-las. Compartilhar talvez ajude, vou pôr aqui uma parte do que vivo e do que consumo (afinal, agente é o que consome... ou o que come? ou o que veste?) alem de ser um registro posterior pra ver como sou tosco e futuramente a leitura distome ajude.

Universitario periodico de uma ilha amazônica, homem de duas cidades, pai amador, rockstar desempregado, escritor fracassado e o batman nas horas vagas.

Nunca fui de entrar numa onda marketeira de best-sellers, afinal se tenho tecnologia e curiosidade de conhecer caras underground de grande potencial por que me contentar com malditos escritores populares...? Após o furor editorial atualmente me entretenho com O Codigo Da Vinci de Dan Brown, furor tremendo que gerou um filme e varios titulos tentando explica-lo. Era quase que "põe no titulo Alguma coisa do Codigo e pronto". Brown, autor do romance, não nos revela, no decorrer de suas quase 500 páginas, um novo evangelho, mas apenas antigas colocações gnósticas e nova-erenses sobre a vida de Jesus Cristo e os primórdios da igreja cristã, deixo claro que a linguagem facil num romance cheio de mistérios é de fato bem intrigante, tão marketeiro e vendavél a ponto de sucumbir fatos históricos e dar novas interpretações a eventos, perguntado ao autor sobre a obra le disse que "os personagens são ficcionais, mas os dados apresentados na obra são existentes de fato". Na verdade Dan viajou na maionese e acredita fiamente que a viajem pode ser verdade, não quero me aprofundar mais no assunto afinal é só impressões dos atuais titulos que estou consumindo, o livro é interessantssimo apesar de conter graves erros históricos (talvez se der vontade eu poste aqui) e devido a isso é importantissimo que não ache que o autor "sabe toda a verdade" e sim o que "acha" ser. Entendo o porque dos titulos posteriores tentando explicar o título.
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Alem desse, minha vida segue regada a quadrinhos, fraldas e musicas nostalgicas, na nona arte acompanho a atual Guerra Civil e (meu grupo favorito) X-Men da Marvel, alem de Os Melhores do Mundo da DC (as duas pela Panini) e 100 balas da Vertigo (essa pela Pixel), ontem pela cidade achei num sebo uma preciosidade, Authority da Wildstorm, lançado em maio pela Pixel por 9,90 e o cara tava vendendo a mesmo por 5,00, de Mark Millar (aqui com uma fina ironia, diferente do trabalho em Guerra Civil) desenhada por Frank Quitely (sempre muito bem, apesar de todo mundo parecer idoso) e Chris Weston (Bom desenhista, apesar de por vezes irregular).

No playlist, musicas de um estilo e tempo que adotei, Chet Baker, Charlie Parker, Miles Davis, instalam-se no ambiente como se já estivessem ali desde sempre, incorporando-se ao ar e os fazendo essenciais em manhãs de céu sem nuvens (ou com).

Com a atual situação finaceira negativa, (aviso: me vendo por um emprego meia-boca) certos privilegios estão cortados, dos poucos que restam, ainda há a locadora de video, a amiga inseparavél já que o cinema está cortado até a Garota G poder me acompanhar, filmes que peguei ontem: Rocky Balboa / Apocalypto / Beijos e Tiros. Na tv a espera é por Heroes (vol.2) e Dexter (2ºtemp). Na internet passeios nos blogs: blog do vinicios, mother joana e no meu guru de ocasião bunker (futuramente post a este) e a sites basicos como Omelete e o Fanboy.
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E no mais a vida segue com o pequeno Gregor me fazendo rir discretamente pelo fato de existir.
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Dado: 21 é a metade de 42 (Hum?)

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