tag:blogger.com,1999:blog-216801062024-03-07T16:32:27.309-03:00La Vaca VolandoCarlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.comBlogger217125tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-14564321419985684142011-08-14T20:53:00.001-03:002011-08-14T21:27:03.304-03:00Parágrafo<div style="text-align: justify;"> Certa vez, um apresentador de televisão pra dar ênfase ao seu programa declarava: "hoje foi escrito, sem dúvida, uma parte da história da televisão, se não um capítulo, um parágrafo bem gordo" o programa a qual ele se referia era mais um reality show chupado da televisão norte-americana, impressão de importância para certos acontecimentos permeiam a impressão de história, ciência, Bukowski sempre se referia a suas putas como as mais belas do mundo, seus antagonistas os mais cruéis, sem se importar muito com algum conselho julgando se isso era correto ou não, verdade, certo, direito, defina como definir, somos reis absolutistas dos nossos pensamentos o que nos leva a juiz e legisladores do nosso próprio gostar (ainda que baseado em outros), volto a este singelo espaço virtual (ou real?), para lhe dar a devida importância que ocupou nos anos já corridos, foi depósito de textos, confissões, desabafos, críticas, analises e adjetivos próprios, foi caixa de brinquedos, oficina de peculiaridades, percepções pessoais de espaço físico e social, porém, sabe como é ouvir o novo disco dos Strokes? É legal, mas não é mais a mesma coisa... Born to be wild... Be water... Talvez alguem numa última cadeira na aula de latim pergunte "e agora para onde os pensamentos irão ser jogados?" Bem, o futuro não é mais como era antigamente e "Por aí" seria o mais próximo de "algum lugar", outras mídias, espaços, praças, calçadas ou bares certamente serão contemplados, afinal "somos a porra da merda ambulante do mundo" como diria Durden, a vida segue o mundo gira e as palavras uma vez escritas fica na mente de quem as leu, 2012 logo ai e como é provável que o blogspot engulira todos os seus blogs falidos levando este junto, território de divagações sobre cultura pop por alguns anos, estes textos escreveram parte da minha história, e, senão um capítulo, um parágrafo bem gordo. </div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-41809285934711760762011-05-25T15:58:00.001-03:002011-05-25T16:02:12.058-03:00perdidos<div style="text-align: justify;"> Tempos desaparecidos por essas bandas, volto neste 25 de maio, dia da toalha, pra postar este texto do <a href="http://www.seriemaniacos.com.br/blog/lost-a-4%C2%AA-melhor-serie-da-decada/">SerieManiacos</a>, que fez uma serie de textos sobre as melhores series da década, uma destas Lost, foi sem dúvida das mais marcantes, aqui é retratada num texto bem bacana. <b>O texto contém spoilers da sexta e última temporada</b>.</div><div><br />
</div><div style="text-align: center;">LOST por Ewerton de Freitas</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmuPhgizz-kqj-XM1qfYnNNsxLYhsa0VTx1McqIkv535fIHh5gms54yrgWCwpBRXxVNxOsAStVkzKACrxZQ55T8MH6lkTqZX8I1QwpP4BRa7VCmzvNti38xanKRrPxSFkhh6sAvQ/s1600/lost+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmuPhgizz-kqj-XM1qfYnNNsxLYhsa0VTx1McqIkv535fIHh5gms54yrgWCwpBRXxVNxOsAStVkzKACrxZQ55T8MH6lkTqZX8I1QwpP4BRa7VCmzvNti38xanKRrPxSFkhh6sAvQ/s400/lost+%25281%2529.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;"></span><br />
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;">E cá esta ela. Lost. Citada pelos leitores do site em todos os textos deste ranking. Você pode amá-la ou odiá-la, mas jamais ignorá-la. Atire a primeira pedra aquele que nunca madrugou fazendo maratona de Lost. Atire a primeira pedra aquele que nunca madrugou à espera de uma legenda e se atrasou no trabalho na manhã seguinte… Não tem nem discussão, Lost marcou não apenas esta década. Ela entrou pra história da TV e introduziu uma nova forma de se ver e de se fazer televisão.</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;"><span id="more-10375" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"></span>Se você tem alguma dúvida da relevância de Lost, lembre-se de que o último episódio da série foi transmitido simultâneamente para mais de 59 países. Fora a galera que acompanhou pela internet. O mundo todo estava conectado no mesmo momento, independente de fuso-horário, para acompanhar os lances finais da saga dos Oceanics. Na TV a cabo, o episódio chegou em menos de 48 horas para vários lugares do mundo. Algo que há algum tempo atrás era inimaginável.</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;">Claro que a ‘culpa’ (de toda essa pressa em transmitir o episódio final) é dos fãs. Se as emissoras de tv não se mobilizassem, seriam passadas pra trás pela internet. Afinal, poucas horas depois de exibido um episódio nos Estados Unidos, nós podíamos assistí-lo com uma legenda de qualidade impecável feita pelos fãs e disseminada na rede. Legenders distribuídos em diversos estados do país trabalhavam na madrugada, voluntariamente, e em menos de três horas publicavam a legenda para quem quisesse ver. Na mesma semana, era possível encontrar o episódio exibido nos EUA, em barraquinhas de câmelo em São Paulo. Ou seja, um fenômeno.</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;">Mas, como explicar este fenômeno? Sabemos que a grande massa que assiste TV gosta mesmo é do ‘feijão com arroz’, tramas simples, manjadas, heróis e vilões, histórinhas fáceis de assimilar. Como explicar, então, o sucesso de uma série tão complexa como Lost? Filosofia, física quântica, religião, ciência, fé, mitologia, enfim, um emaranhado de coisa complicada sendo abordada sem nenhum didatismo? Um exemplo simples: Na novela ‘Passione’, Sinval pediu sua prima em casamento. E todo mundo sabe que sexo entre primos pode resultar num bebê com algum tipo de problema de saúde, certo? Errado. Na novela das 8 (que tem todo tipo de público), um médico precisa explicar por A+B como isso acontece. Praticamente uma aula de genética com linguagem simples, pra todo mundo entender. Em Lost, por sua vez, cita-se ‘Efeito Casimir’ e só. Você pausa o episódio e dá uma ‘googolada’. Pronto, você pode continuar assistindo. Percebe a diferença?</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;">Não estou criticando o ‘didatismo’ das novelas, mesmo porque sabemos a realidade triste do nosso país. Mas Lost mostrou que nem sempre a tv precisa subestimar o seu público. Mostrou que uma trama complexa também pode dar audiência. Revistas, livros, jogos, fóruns na internet, todo tipo de plataforma serviu para discutir e refletir os mistérios de Lost. A chave para algumas respostas eram distribuídas em games, por exemplo. Quantas teorias não foram criadas na rede? Era praticamente um hábito, assistir a série e correr pra internet para comentar, discutir e pesquisar as referências e citações do episódio da semana.</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;">Um outro diferencial de Lost, pelo menos com relação às outras séries, é que ela teve o seu final planejado com bastante antecedência. Logo depois do término do terceiro ano, a ABC informou que a série iria encerrar a saga na sexta temporada. E por que isso foi legal? Vou explicar: construir um roteiro não é fácil. Construir um roteiro com flash-backs, flash forwards, viagens no tempo, personagens interligados, temas complexos, etc, é uma tarefa ainda mais difícil e perigosa.</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;">Via de regra, quando você escreve um roteiro, você precisa ter toda a história pronta, arquitetada (pelo menos boa parte, o plot principal dela). Ao longo das temporadas, muita gente chegou a dizer que Lost havia se perdido, que estavam inventando demais, que nem os roteiristas sabiam pra onde a série estava indo. Ledo engano. Conforme os episódios corriam, fui tendo a certeza de que eles sabiam muito bem o que estavam fazendo. Fatos que haviam acontecido na primeira temporada, ganhavam significado e relevância em determinado episódio da terceira temporada, por exemplo. A relação entre os personagens, os mistérios, tudo foi se interligando de maneira muito bem construída.</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;">E se você tem dúvidas de que a história foi toda planejada desde o começo (quando digo isso, me refiro à trama principal, global, não me refiro à detalhes como a participação de Paulo – Rodrigo Santoro – , por exemplo), faça um exercício: Pense numa história e comece a escrevê-la. Depois mude o final, escreva outro bem diferente. Em seguida, releia toda a história. Muito provavelmente ela ficou com alguns furos e inconsistências devido à mudança do final. Isso porque uma simples mudança no fim, implica em diversas outras mudanças e adaptações no começo e no meio. Você não pode simplesmente mudar o rumo da história no meio, sendo que tudo o que foi construído anteriormente apontava em outra direção. Se fizer isso, o resultado será trágico. Heroes foi uma série que tentou brincar com viagens no tempo e você deve se lembrar da lambança. Brincar com viagens no tempo, flash backs e flash forwards exige um talento. Em Lost, se você for rever todas as temporadas, verá que tudo (ou quase tudo) estava devidamente ligado e amarrado.</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;">Claro, existem furos em Lost, mas nada tão comprometedor que anule os seus méritos. Ficaram perguntas sem respostas? Algumas. E isto me incomodou um pouco, justamente pelo fato dos criadores saberem, bem antecipadamente, quando a série iria acabar. Eu esperava que eles utilizassem melhor os episódios para solucionar os mistérios, afinal tiveram três anos para fazê-lo. De qualquer modo, nenhuma ciência é completa, nenhuma filosofia é completa, nenhuma mitologia é completa. É compreensível que eles tenham preferido deixar algumas perguntas em aberto, para que cada pessoa encontre a sua própria resposta. Afinal, de onde vem Deus? Ele existe? É uma resposta pessoal. Digamos que a série respondeu o principal, o suficiente para se manter viva no imaginário do público.</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;">De qualquer modo, vale ressaltar que a iniciativa da ABC de negociar o término de Lost foi louvável. Sabendo da complexa missão que os roteiristas tinham em mãos, a rede foi bastante correta. Se cancelassem a série prematuramente, deixariam a história incompleta, já que não haveria tempo de revelar todas as relações entre os personagens e seus mistérios. Se prolongassem, renovando-a constantemente, também prejudicaria o desenrolar da trama.</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;">Mas, vamos falar sobre a frustração de uma parcela significativa da platéia. Eu divido o público de Lost em dois grupos principais: Os ‘homens da ciência’ e os ‘homens de fé’. Os homens da ciência buscavam respostas empíricas e racionais para resolver os mistérios da Ilha. Este grupo era representado por Jack (o médico) e também pela Iniciativa Dharma (cientistas que realizavam estudos na Ilha e que procuravam explorar as suas propriedades especiais). Já os ‘homens de fé’, buscavam respostas e significados místicos. Este grupo era representado pelo ex-cadeirante Locke (que vivenciou um milagre e começou a andar quando chegou na Ilha) e também pelos Outros (os habitantes nativos e mais antigos da Ilha que procuravam proteger as propriedades especiais dela). Ora, acontece que no final, o Médico (representante máximo dos ‘homens da ciência’) aceita e abraça a fé. Diante deste fato, a série assume que não há resposta pra tudo. Que a ciência e a razão humana não conseguem abraçar a complexidade do Universo. Nunca saberemos de onde veio a mãe adotiva de Jacob e do Homem de Preto, assim como não saberemos a origem de Deus. A Luz que indignou muita gente, emocionou tantas outras. Da mesma forma que alguns ateístas afirmam que a crença em um Deus é uma fraqueza, uma resposta fácil para os problemas da vida, a Luz também pareceu (para algumas pessoas) uma solução simplista para todos os mistérios que a série levantou durante tanto tempo.</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;">No grupo de pessoas que não gostaram do final de Lost, também podemos fazer uma divisão. Uma parte do público entendeu, mas não aceitou. Outra parcela, simplesmente não entendeu direito. Muita gente se confundiu e pensou que TUDO o que havia acontecido era uma espécie de purgatório e que os personagens estavam mortos desde o episódio piloto. ERRADO. Tudo aquilo aconteceu de verdade, eles estavam vivos. Eles só estavam mortos nos flash-sideways (ou realidade paralela, criada na sexta e ultima temporada). Os Flash Sideways mostravam como seriam as vidas dos personagens se eles nunca tivessem caído na Ilha. É como se o Universo precisasse te contar a história da sua vida de uma outra forma, para que você compreendesse o porque e a razão das coisas terem acontecido daquela maneira. Nesta realidade paralela, as vidas dos personagens ganharam sentido e redenção. Benjamin acredita que ainda não esta pronto e por isso decide que deve permanecer nesta realidade alternativa. Os demais, caminham rumo a Luz. Seria aquilo o Céu? O Paraíso? Provavelmente. E olha que curioso, o céu não é um campo de golfe, nem um espaço verde infinito com crianças jogando bola de um lado pro outro. Na verdade, é um estado de espírito de total compreensão da vida e felicidade completa, perto daquilo e daqueles que foram importantes para os personagens durante as suas vidas. ‘Por isto estão todos aqui, você precisa de todos eles e eles precisam de você’ é o que Jack ouve de seu pai morto. Todas as situações dos flash-sideways, compõem um epílogo da saga que acompanhamos na ilha. E que saga.</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px;">Lost nos fez ler, pesquisar, refletir e calar. E, além de tudo isso, conseguiu nos emocionar. Acredito que até mesmo os ‘homens da ciência’, sentiram um arrepio ou um marejar no olho quando todos os personagens se recordaram, entenderam a sua existência e se encontraram no fim, na ante-sala do céu. A série foi um grande jogo, um verdadeiro quebra-cabeça. Quando <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lloyd_Braun" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: bold; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank" title="Lloyd Braun"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Lloyd Braun</span></a> (então diretor da emissora ABC) solicitou aos roteiristas que criassem Lost, ele buscava uma mistura de ‘Survivor’ com ‘Naufrago’. O que <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/J.J._Abrams" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: bold; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank" title="J.J. Abrams"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">J.J. Abrams</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Damon_Lindelof" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: inherit; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: bold; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank" title="Damon Lindelof"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Damon Lindelof</span></a> fizeram, foi muito além disto. Lost, a princípio, se chamaria ‘The Circle’ (O círculo) e este nome também lhe cairia muito bem. Embora a série termine no mesmo local em que começou, o contexto é totalmente outro. Ao abrir os olhos em meio ao bambuzal, no primeiro episódio, Jack encontrava ali a sua segunda chance. Ao cair morto, no mesmo local, no episódio final, ele tinha plena certeza de tarefa cumprida. Em algumas palavras: Lindo, Genial, Épico! Parafraseando nosso querido Desmond: “ I ll see you in another life, ‘brotha’!”</span></div></div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-4039112884003790002011-01-22T21:46:00.003-03:002011-02-10T22:14:53.949-03:001808<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHSpX9ktq1s0mJbWKqHFjHm2sjPzVMvqrpB_DU1ksdr88Y1Kjy6mFHlYnnynFEPLulWdZxoUa8maxASPR1GGTrOAhHZkBxxi7xfirDQU96f0nRa42pv7QRIDauphvZCDOuw1ujKg/s1600/laurentino-gomes-1808.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHSpX9ktq1s0mJbWKqHFjHm2sjPzVMvqrpB_DU1ksdr88Y1Kjy6mFHlYnnynFEPLulWdZxoUa8maxASPR1GGTrOAhHZkBxxi7xfirDQU96f0nRa42pv7QRIDauphvZCDOuw1ujKg/s320/laurentino-gomes-1808.jpg" width="226" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Dia desses vi um marcador solitário num livro, daqueles que você deixa e esquece, como os trabalhos acadêmicos se deram por fim (e agora começa a busca pelo concurso público), resolvi dar fim também aquela obra, se tratava de <b>1808</b>, livro de Laurentino Gomes, que decorre sobre o mesmo ano do título, onde a coroa real portuguesa "foge" para o Brasil.</div><div style="text-align: justify;"> O livro tem inúmeras qualidades mas não sem algumas ressalvas, na condição de historiador não poderia dizer que o livro acrescenta na historiografia do tema, além de um único ponto em seu final que comentarei depois, conta com inúmeras pesquisas de obras renomadas pra defender a sua, e tem como base <i>Dom João VI no Brasil</i> de Manoel de Oliveira Lima, o livro traz novamente a história do país a tona, como não se interessar no único monarca europeu que pisou em terras americanas? a viagem que traçou o futuro do país, o rei que driblou o exército de Napoleão Bonaparte além de que tinha inúmeras peculiaridades que hoje dão todo um tom humorado sobre o acontecimento? A obra passou várias semanas como o livro de não ficção mais vendido no país (em 2008), e até hoje tem boa margem de venda por estudiosos e curiosos, a linguagem o fez até render uma edição ilustrada para crianças. </div><div style="text-align: justify;"> Laurentino Ramos que tal qual jornalista que é deixa evidente a falta de neutralidade, indispensável ao historiador, já no subtítulo da obra - <i>Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil</i> - e desta forma traz para a mesinha da sala a discussão de história em termos mais populares, mas sempre respaldado em autores de obras correlacionadas, a introdução é feliz em explicar em parte isto, mostrando que a obra é de um jornalista, que tem fontes por vezes pouco confiáveis (como Wikipédia) e outras das mais seguras.</div><div style="text-align: justify;"> Em suma, o livro é recomendado, está longe de ser uma obra definitiva sobre o tema e julga os textos acadêmicos como obras fechadas ao nicho, o que a maioria de fato é, ao que acrescenta, a obra traz a filiação de um arquivista real antes do casament,o que até aquele momento era desconhecida, o que é um tanto interessante para observarmos as relações de matrimônio da época, além de bem ilustrado com pinturas belíssimas da época, seu maior trunfo é trazer a história do país novamente ao interesse da massa, <i>best seller</i>, vendeu mais de 600 mil cópias no país.<br />
A sociedade que conhece melhor sua história pode da mesma forma entende-la melhor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Deu até vontade de ler <b>1822</b> lançado em setembro passado... </div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-81653348269819145352010-12-15T12:29:00.014-03:002011-01-14T12:49:30.296-03:00Impressão de RealidadeParte da minha monografia.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"> "<span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;">(...) Na noite de 28 de dezembro de 1895, houve a primeira exibição do "Cinematógrapho", máquina idealizada pelos irmãos Lumiére para o estudo do movimento de imagens, Jean-Claude Bernadet nos relata uma parte do que se seguirá naquela exibição:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 10pt;"> </span></b> Uns filmes curtinhos, filmados com a câmara parada, em preto e branco e sem som. Um em especial emocionou o público, a vista de um trem chegando na estação, filmada de tal forma que a locomotiva vinha vindo de longe e enchia a tela, como se fosse se projetar sobre a platéia. O público levou um susto de tão real que a locomotiva parecia. [...] A imagem na tela era em preto e branco e não fazia ruídos, portanto não podia haver dúvida, não se tratava de um trem de verdade. Só podia ser uma ilusão. È aí que residia a novidade: na ilusão [...] Essa ilusão da verdade, que se chama Impressão de realidade, foi provavelmente a base do grande sucesso do cinema. (2009, p.12) </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 51.0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 1.0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">Bernadet se utiliza do termo “impressão de realidade” para denotar tamanho surpresa que o público demonstrava aos primeiros anos que se seguiu o sucesso da invenção dos Lumière, esta ”impressão” também pode ser encarada pelo fascínio que o movimento levava ao espectador, a imagem em movimento, o acontecimento em frente aos olhos só podia ser encarada como “fato”, aquilo “acontecia”, pois todos os presentes na sala “viram”, como não acreditar no que os olhos lhe mostraram? Se virmos um casal se beijando, como não dizer que estão enamorados? E o assassino do presidente que o matou em frente aos meus olhos? Como não acreditar que o povo de um pequeno país não é inimigo se eles atacam os soldados que nos protegem na tela a frente? Não se pode denotar manipulação ideológica aos primeiros anos do cinema, mas as teorias de realidade caem por terra ao passo que há um propósito de um idealizador por trás. </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 1.0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">Instrumento ideológico seria um título apropriado ao cinema que tem em seu gérmen as manobras para a fraude das imagens exibidas, tomemos algumas produções recentes como exemplo: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">The Rundown </i>(2003, traduzido para o Brasil por “Bem vindo a selva”) filme norte-americano de Peter Berg, os protagonistas se encontram na Amazônia brasileira e interagindo com populares, sendo que nunca se esteve no Brasil de fato, a quem é do Brasil, logo vai saber que os nativos não se tratam de habitantes locais, nem muitos dos costumes mostrados no filme, mas espectadores de outros países como não saberiam identificar tais peculiaridades, tomam aquilo por “verdade”, ao que vale para qualquer costume de um país desconhecido mostrado num filme, outro exemplo, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">The Passion of the Crhist</i> (2004, traduzido para o Brasil por “A Paixão de Cristo”) filme de produção italiana e norte-americana realizada por Mel Gibson, opta em realizar todos os diálogos em aramaico, latim e hebraico, línguas da época em que o filme retrata, muito dessas línguas se perdeu com o tempo e não fora reproduzido, mas pensemos bem, ainda que fizesse todo falado com os mesmo dizeres da época não deixaria de ser, apenas uma versão? </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 1.0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">Os exemplos citados são apenas mostras da “impressão de realidade” dita por Bernadet que surge no começo do cinema e que evidencia o caráter ideológico que o mesmo pode apresentar, o cinema traz em seu primórdio, deslumbramento e informação, e toda informação é contada pela ótica de alguém ou de um grupo, instrumento ideológico hoje indispensável a qualquer líder nacional ou grupo empresarial, o poder influente é de acordo com nível que atinge a população, dessa forma vamos observar como o cinema vai deixar sofrer inúmeras crises, mas nunca o poder das imagens, e pensar que os irmãos Lumière chegaram a dizer que aquele invento não passava de “uma coisa sem futuro”, se tornou nos dias de hoje, arte, entretenimento e antes de qualquer coisa, propagador de idéias. </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 1.0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">A forma a qual encaramos o cinema nos dias atuais é bem distinta da do começo do século onde o cinema apresentava outra forma de interagir com a sociedade, se definíssemos em dois momentos, antes e agora poderíamos conferir didaticamente o caráter de realista, porém pouco estruturado no começo do século e complexo e consolidado, porém incorporado a uma banalização das imagens aos dias de hoje, mas a forma como nos manifestamos pelo que tomamos por realismo, por nossa persistência retiniana, permanece em essência. (...)"</div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-45101152208494235792010-11-22T22:44:00.000-03:002010-11-22T22:44:11.242-03:00Brega S/A<div style="text-align: justify;">Lançado no final do ano passado, o documentário Brega s/a mostra parte do mundo que envolve a cena musical no estado do Pará, um documentário sobre o Tecnobrega, que ainda que não seja o único ritmo, tomou de assalto o estado nos últimos 15 anos de forma que todos ouvem (muitos como eu por osmose) e que destaca-se por vezes no cenário nacional (o que assusta um pouco), confesso que nunca tive apreço pelas músicas, mas como sobrevivente destas terras, deixo o link deste documentário bem interessante que antes de qualquer conceito moral mostra que não há como ignorar as transformações que estado atingiu, que por bem ou por mal são incontornáveis.</div><br />
<br />
<div style="text-align: center;"><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/7srAWUecsio?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/7srAWUecsio?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></div><br />
Parte 1 de 6 (todos upados no youtube), créditos da direção <a href="http://gustavogodinho/">@gustavogodinho</a> e <a href="http://migre.me/2pNWW">@vcunha</a>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-62985540626302498722010-11-09T11:11:00.000-03:002010-11-09T11:11:00.234-03:00Grey's Anatomy<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOyrSMj5jTLKs_kxBJKFH-sW91LAIHfKzFUhF9tvqvItoLPUt9EibdQ8BgcJx_AdJHW9bxjGK2wiPrcdnVEYbQVVzUj8cagQCA-O17-yq3X505oRMDuDAYvQnx2UuwHylC26f0xQ/s1600/01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOyrSMj5jTLKs_kxBJKFH-sW91LAIHfKzFUhF9tvqvItoLPUt9EibdQ8BgcJx_AdJHW9bxjGK2wiPrcdnVEYbQVVzUj8cagQCA-O17-yq3X505oRMDuDAYvQnx2UuwHylC26f0xQ/s640/01.jpg" width="476" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpxxTLTgDpJvijcYemOXyfyMkh6F0NkQ-ZgeASASeCyjWq4qohsU5lwIQSaqNyYrRJkvnXxuo7rQ5euUafT9T_yUhgPUd_7TpB4nm35ozxnC89fswb4K7AIbj-lrtgFBXtLJpgxA/s1600/02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpxxTLTgDpJvijcYemOXyfyMkh6F0NkQ-ZgeASASeCyjWq4qohsU5lwIQSaqNyYrRJkvnXxuo7rQ5euUafT9T_yUhgPUd_7TpB4nm35ozxnC89fswb4K7AIbj-lrtgFBXtLJpgxA/s640/02.jpg" width="476" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqpM_bDW3ItNMFtRR5f6ehSW3ayilMOJqSCbjxcNbGTczwy7m8NZpugBWF6pRcYMs_cHyIEiqITy3akOzvlmStJVjoY4Lr0tsehItKchjjpQzkXFloLQwGwWAyHGbdDprmK2EOrw/s1600/sashaplayboy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqpM_bDW3ItNMFtRR5f6ehSW3ayilMOJqSCbjxcNbGTczwy7m8NZpugBWF6pRcYMs_cHyIEiqITy3akOzvlmStJVjoY4Lr0tsehItKchjjpQzkXFloLQwGwWAyHGbdDprmK2EOrw/s640/sashaplayboy.jpg" width="476" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj23QWobXr5QIoX1j0669JluVDW3JVqq3nZwHVAIqNM4LXuC4na-qWsvBruCPYFOByOSJeSnVKqt4uL6mN2zw0RaLPNDq254aJxKW_n2nsi8b39rXogv7bxHvd_a6mimHNcm3TxZA/s1600/Sasha+Grey0000.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj23QWobXr5QIoX1j0669JluVDW3JVqq3nZwHVAIqNM4LXuC4na-qWsvBruCPYFOByOSJeSnVKqt4uL6mN2zw0RaLPNDq254aJxKW_n2nsi8b39rXogv7bxHvd_a6mimHNcm3TxZA/s640/Sasha+Grey0000.jpg" width="476" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAi7LTIwfouzhaVTDi62MHuHJr5aIY8uSTo1rXCX-cMmOrQ_Rl7e_epXyNFs-8kQ8HR-DJqSSMFUpJlyrM2g2hux2p9eRRwVl6i8kieSo3drW6x8mSGs9MCdPcCGi4vdeIN_7EEg/s1600/05+%281%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAi7LTIwfouzhaVTDi62MHuHJr5aIY8uSTo1rXCX-cMmOrQ_Rl7e_epXyNFs-8kQ8HR-DJqSSMFUpJlyrM2g2hux2p9eRRwVl6i8kieSo3drW6x8mSGs9MCdPcCGi4vdeIN_7EEg/s640/05+%281%29.jpg" width="476" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9crWOxxkjHCthH5HHgQlU1ajuzrm3mmEONVO_tOZ80wwWk2ZpEVKRGzBEE8d-2Ni83Zy1PnmZo7pDBx8BnOMGZv8TDmUsA36vP3lsR2iPOAjazfOi6ZExV7p-ZDOJOJKSnpdp0A/s1600/06+%281%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9crWOxxkjHCthH5HHgQlU1ajuzrm3mmEONVO_tOZ80wwWk2ZpEVKRGzBEE8d-2Ni83Zy1PnmZo7pDBx8BnOMGZv8TDmUsA36vP3lsR2iPOAjazfOi6ZExV7p-ZDOJOJKSnpdp0A/s640/06+%281%29.jpg" width="476" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDj_xumJwCiX3FJHQkjKYlWEL_QN02hF5LdbGWhWCOCDg-_dtXvLNNTcCSgjulWt7JlgfdHtVTK8z4PEPr_0KOhLX_eDObSFhLGDzVWkSKtQuaYNh_RRqodTFWesncOrpfP98PQw/s1600/07+%281%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDj_xumJwCiX3FJHQkjKYlWEL_QN02hF5LdbGWhWCOCDg-_dtXvLNNTcCSgjulWt7JlgfdHtVTK8z4PEPr_0KOhLX_eDObSFhLGDzVWkSKtQuaYNh_RRqodTFWesncOrpfP98PQw/s640/07+%281%29.jpg" width="476" /></a> </div><span id="goog_796910854"></span><span id="goog_796910855"></span>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-39222555914164425902010-11-04T12:35:00.002-03:002010-11-04T12:37:11.232-03:00There's something in the water<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.bleedingcool.com/wp-content/uploads//2010/07/piranha_french_poster-570x761.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://www.bleedingcool.com/wp-content/uploads//2010/07/piranha_french_poster-570x761.jpg" width="479" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;">Um lago subterrâneo é aberto por um terremoto revelando piranhas pré-históricas que transformam qualquer um em petisco, pronto, você já sabe o plot, agora sente na cadeira delicie-se com o longa de <b>Alexandre Aja</b> que desde "<i>The hills have eyes</i>" (2006) não mostrava tamanha vitalidade e uma produção de entretenimento cinematográfico no seu melhor (ao menos para este cinéfilo que nunca cansou do cinema exploitaition), algumas atuações medianas e mesmo algumas linhas previsíveis de roteiro não estragam a diversão, <i>3Dxploitaition</i> sem firula, é franco, clichê e divertido pode ser a melhor classificação para a nova versão de Piranha, cinema para ser cinema e nada mais, o filme que converteu-se com a atual onda de 3D para o formato, faz uso descaradamente honesto dos recurso, onde Aja destaca na sua opera trash festas com <i>top less</i> e muito sangue (e as vezes até os dois juntos), a desculpa são as piranhas, o fim é um filme compromissado em entreter e divertir explorando desejos incontidos dos cinéfilos, sexo e violência bem orquestrados (não a toa vemos <i>Eli Roth</i> no elenco), Com participações honrosas de <i>Richard Dreyfuss</i>, <i>Cristopher Lloyd</i> e outros, sem falar que Aja ainda nos brinda com a a melhor cena do ano, <b>Kelly Brook</b> e <b>Riley Steele</b> num balé aquático totalmente nuas, sublime... <i>cotação 3/5.</i></div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-82976129553862618762010-10-28T11:32:00.000-03:002010-10-28T11:32:42.805-03:00Movie Sessions #4<object height="385" width="640"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/AXwelEWpPXs?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/AXwelEWpPXs?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object><br />
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Darko rules with Tears of FearsCarlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-39007511879084970502010-10-26T22:53:00.011-03:002010-10-28T00:45:58.907-03:00T2<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;"><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmD5f7oecmuTfOQhICWlcG5T7zrk8TeT_6w44z43dxMI5a17UubdHQU9xDQ4Gpn5LKJx4hXhYvJafgLjLreHljaBcdt2P4zjhfDhDvD7B_Arwm8rcRtxVTsWcQl3q24juprC3Hdg/s1600/capitao-nascimento-tropa-de-elite-2-reprod_pozk.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmD5f7oecmuTfOQhICWlcG5T7zrk8TeT_6w44z43dxMI5a17UubdHQU9xDQ4Gpn5LKJx4hXhYvJafgLjLreHljaBcdt2P4zjhfDhDvD7B_Arwm8rcRtxVTsWcQl3q24juprC3Hdg/s1600/capitao-nascimento-tropa-de-elite-2-reprod_pozk.jpeg" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman';"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">“Apesar de possíveis</span></b></span></span></span><span class="apple-converted-space"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"> </span></b></span></span></span><em><b><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">coincidências</span></span></span></b></em><span class="apple-converted-space"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"> </span></b></span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">com a realidade, este filme é uma obra de</span></b></span></span></span><span class="apple-converted-space"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"> </span></b></span></span></span><em><b><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">ficção</span></span></span></b></em><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">"</span></b></span></span></span></span></span></span></span></div></div><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></span><br />
<span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Assim inicia <b>Tropa de Elite 2 - o inimigo agora é outro</b> e pelas próximas duas horas o limite entre realidade e ficção fica pra concepção de cada um, desde a “retomada” n</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">a produção de filmes no país em 1995 não se via tamanho expoente, <i>Tropa 2</i>, que traz o capitão Nascimento (<b>Wagner Moura</b>) agora Tenente-coronel a frente do comando do bope, bota traficante no saco e mete o dedo na ferida aberta do país.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Confesso que o segundo título dos caveiras me levou a pensar num caça-níquel baseado no sucesso do primeiro filme, pensamento que não procede, os dois filmes tem sua auto-suficiência, e mostram que diversão e discussão social podem estar relacionados.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O primeiro filme, com o sucesso em grande parte devido a pirataria, ao menos no que se refere a divulgação (ou você não assistiu tropa de elite antes do cinema?) ganhou as ruas no que parecia um viral, as pessoas falavam de "boca em boca" do filme e queriam ver mais daquilo, documentários sobre o bope logo tornaram-se tropa de elite 2, 3, 4 (!!!) no camelôs mais próximos, evidente que o interesse da população pelo cinema de gênero se fez presente, desde quando o cinema deu seus primeiros passos no Brasil, o apelo do gênero se fazia presente principalmente nos sucessos e trazia com ele o interesse das camadas populares para a sétima arte, aqui acontece da mesma forma, o “povo” foi ao cinema e tornou o filme de maior arrecadação da história do cinema nacional (fonte: filmeB)</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Quinze anos se passam entre o primeiro filme e este segundo, não mais narrado pelo aspira Matias (André Ramiro), toma agora a locução do Coronel Nascimento como protagonista, e se no primeiro conhecíamos o grupo de elite da polícia, o bope, a polícia de farda negra especializado em executar marginais, neste eles servem apenas para menção, “o inimigo é outro” como o sub-título informa deixa a esfera local do conflito e aborda temas de maior amplitude nacional: a corrupção, o que mostra as "bolas" da produção em pleno ano eleitoral.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwqMnneICv9NNy6A7BxkwPhQ86LFvkRgATZ93LIbUoLhX1envZGYpi6ghIc8RNqUAr-DSZkXPUVs0Kyzy_tT3odCtKnL10M1ZdM279tCA097vz4SkVeKKSDOEm_4CElqKfuXqJIg/s1600/tropadeelite-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwqMnneICv9NNy6A7BxkwPhQ86LFvkRgATZ93LIbUoLhX1envZGYpi6ghIc8RNqUAr-DSZkXPUVs0Kyzy_tT3odCtKnL10M1ZdM279tCA097vz4SkVeKKSDOEm_4CElqKfuXqJIg/s400/tropadeelite-2.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"> Peculiar ver como em determinado momento do filme com a surra de um político corrupto na tela algumas pessoas no cinema aplaudem, a impressão de realidade ou de desejo se faz presente, <b>José Padilha</b> (diretor) e <b>Bráulio Montovani</b> (roteiro) trazem um filme que tenta explicar, as vez de forma até didática, as vias da corrupção, Padilha consolida sua carreira e se mostra o diretor brasileiro mais ousado do atual cenário, mostra disso está no roteiro que é complexo, atira primeiro, e pergunta depois, e ao bem da narrativa não poupa ninguém, as cenas de ação estão bem melhores, bem encenadas e cortadas, se posicionando em momentos clímax perfeitos.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><div style="text-align: auto;"> Atuações grandiosas a parte, Wagner Moura se mostra novamente excepcional, não se tenta fazer uma versão <i>Jack Bauer</i> ou <i>McGyver</i> tupiniquim mas sem dúvida o tenente-coronel nascimento é o herói brasileiro, herói que chora, grita, sente, afinal ele é o que muitos podem se identificar, um em meio a um sistema cruel e hierárquico dominado pelos que mais desprezamos, os corruptos. O filme é feliz em se posicionar com relação a corrupção do país sem esquecer a cartilha básica do cinema, um final reflexivo além de lineriedade na ação, ou mesmo diversão.</div></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"> O filme faz sucesso porque parece real ou parece real porque faz sucesso? Em meio a discussão sociológica que se faz presente, discuta, em casa, na mesa do bar ou então ignore-a e <i>cada cachorro que lamba sua caceta</i>. </div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Este lado da blogsphera está por tempos desatualizado visto a execução da minha monografia, bjomeliga. </span></div></span>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-61193225945805702442010-09-03T14:41:00.003-03:002010-09-03T14:41:00.496-03:00Briefcase Full of Blues<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxyfbeZ9za8Z_mai4_Qol5tv6col2OYiGNzUjgc6OM3SppKr9wwBE_x854W3fzPF7Z581lohnaU7PdxhPGbf-Pv8PfSEK93ZwZWroasidqr9JeWFosogysO7cwHgTvm7o8gZEJGw/s1600/blues_brothers_band_briefcase_full_of_blues_front.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxyfbeZ9za8Z_mai4_Qol5tv6col2OYiGNzUjgc6OM3SppKr9wwBE_x854W3fzPF7Z581lohnaU7PdxhPGbf-Pv8PfSEK93ZwZWroasidqr9JeWFosogysO7cwHgTvm7o8gZEJGw/s320/blues_brothers_band_briefcase_full_of_blues_front.jpg" width="318" /></a></div><br />
<br />
<b>Track List:</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>1 Opening: I Can't Turn You Loose / 1:50</b><br />
<b>2 Hey Bartender / 3:01</b><br />
<b>3 Messin' with the Kid / 3:35</b><br />
<b>4 (I Got Everything I Need) Almost / 2:50</b><br />
<b>5 Rubber Biscuit / 2:57</b><br />
<b>6 Shot Gun Blues / 5:23</b><br />
<b>7 Groove Me / 3:46</b><br />
<b>8 I Don't Know / 4:14</b><br />
<b>9 Soul Man / 3:28</b><br />
<b>10 "B" Movie Box Car Blues / 4:08</b><br />
<b>11 Flip, Flop & Fly / 3:38</b><br />
<b>12 Closing: I Can't Turn You Loose / 0:51</b><br />
<br />
<a href="http://www.4shared.com/file/17246720/f2ad9075/1978_Briefcase_Full_of_Blues.html">Download Aqui</a>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-56293656286784591552010-09-02T15:02:00.005-03:002011-05-25T16:39:47.136-03:00A preciosa vidinha de Scott Pilgrim<div style="text-align: justify;"><i>Scott Pilgrim - Contra o mundo</i> (<b>Bryan Lee O'Malley</b>, publicação da Quadrinhos na Cia. por volta de 30 mangos) chegou na tarde de ontem em minhas mãos e mesmo tentando faze-lo render (entre enrolar, assistir algo, e dar umas voltas na casa), não durou muitas horas para que o devorasse, com a iminente chegada do filme em "terra brasilis" resolvi seguir o hype underground e encomendei-o, confesso que tal espera foi justificada, o quadrinho tem um frescor viciante já que a história é muito bem conduzida, o desenho de <i>O'malley</i> meio cartunesco se alia ao texto descontraído e divertido não só nos trazendo várias referências ao mundo do cinema, games e a outros quadrinhos (com forte influência dos mangás) como entrelaçando essas referências na trama, que é o ponto alto do título, definitivamente não é pra se guardar na estante, é pra dar pra todo mundo ler, daqueles quadrinhos que fazem a sua função primordial, divertir, talvez você o esqueça daqui ha algum tempo, mas, com certeza se lembrar vai dar um sorriso.</div><div style="text-align: justify;"> A história é passada em Toronto, Canadá (com lugares reais), onde o autor vive, conta basicamente os relacionamentos amorosos de Scott que tem 23 anos e uma banda de rock, e quanto menos você souber, melhor.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsn1WRx69ZKfXU3TBV1OnZod6gExVbIkfTn0Fc301PXnnQN-g_sVZAqTGCApcX-Q5hHQROgVBfLPBybQrKRKjViDQuf6-mkorYP8l0nlyB5V5MSokinBxB3DDkYm6ZT8Su5lNMiQ/s1600/SCPM.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsn1WRx69ZKfXU3TBV1OnZod6gExVbIkfTn0Fc301PXnnQN-g_sVZAqTGCApcX-Q5hHQROgVBfLPBybQrKRKjViDQuf6-mkorYP8l0nlyB5V5MSokinBxB3DDkYm6ZT8Su5lNMiQ/s1600/SCPM.JPG" /></a><br />
<br />
O Título da Quadrinhos na Cia. traz duas edições da original que é composta por seis, que serão lançadas esporadicamente pela editora, já o filme corre o risco de não estrear nos cinemas brasileiros já que a bilheteria americana se mostrou decepcionante (ainda com todo o hype nos trendig topics), é esperar pra ver. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Abaixo link das scans (eu que não vou esperar até outubro pela segunda parte, fuck-off, go scans):</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://rapidshare.com/files/376070782/Scott_Pilgrim_-_Precious_Little_Life.rar"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHp6ItSHCYWkVTSgto7kjgKBhSr5lfAuggzNH2AAwubNmPbA4s_1k99draP29JcvAudZpMnQKFGPO_JZfrilFNTf1Zi3smF6ycQm_32y-s-XzIrgldYmFbU8FRMWRVCbqVhSxDMA/s320/scott-pilgrim14.jpg" /></a> <a href="http://www.megaupload.com/?d=S1MONY9M"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2U7Dobunw08XAWk_T_rktoQNLDEZ2EgaHtD7CO9ZzEzc-ddro7jiNN0fl7IIPWjJoamunKRqNMh7tNVc0jFZ_18KU_rxqVMCFosS-dQHi6Xl2Ij6QeM9j1yo2I7AI82CBW5fT_A/s320/scott-pilgrim26.jpg" /></a> <a href="http://rapidshare.com/files/376071179/Scott_Pilgrim___The_Infinite_Sadness.zip"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4WTr8q6oZwv0Bc7nfw7bsW93iecCRPXNl9GvnGPZoU61UNU11mgBmRIysFBJSIpWnrBKVSQy_2uTW0WeX2TN0xpCYIPGeUNKOA_3PIAcs8JK3St5QegDCOVM6KQvfZUPm-jNywQ/s320/scott-pilgrim38.jpg" /></a> <a href="http://rapidshare.com/files/376071316/Scott_Pilgrim_Gets_It_Together.cbz"> <img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9zgvXN_qDwVAKOAhKxWR8WW6kngbQrakSSM1Z9DMQGVifh4Y2bUOi_1D2YWMtS8q7kkPpt2FBI_CaD-v_oMwMAIfiH8565vcRO7TF2DmG181m-MnB5SAe4kG-K7WOuGlohkbfAA/s320/scott-pilgrim46.jpg" /></a> <a href="http://rapidshare.com/files/376070653/Scott_Pilgrim_Vs_The_Universe.rar"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisHwhOJjvqlziosqrL9vxTfKfc455U8rWAcfqF3HeggcnS-mWcEnOshW17m-ViVf1xwJsDSZ2SyNTNvsIyDinnFOREJGIvIuK50HviW6PcHKQ-vgaIFTUc-Rgt6DD9Rc-7lTT93g/s320/scott-pilgrim55.jpg" /></a> <a href="http://www.megaupload.com/?d=X5IL58IF"> <img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjypJZh38FBFRh8vQOotp_0ynU4WjN3LR4vC5b0Wy_WHikfwQoNnX8N53xMaINQyXZ_nJRCzBQOp18FI-pMkblx6lJrFMY4J4Wg7j8a91vxATVDc2elw_zUhNITtDhyIVSOssXzSQ/s320/scott-pilgrim69.jpg" /></a> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Obs: Scans em inglês</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Obs²: </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Kick-Ass</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> ruleia também. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Obs³: LInks copiados de </span><a href="http://buchinsky.wordpress.com/2010/08/27/scott-pilgrim-serie-completa/"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Buchinsky</span></a></div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-32057481139478565622010-08-27T23:01:00.003-03:002010-08-28T10:43:32.150-03:001up<div style="text-align: justify;"><br />
Havia um tempo em que os jogos de vídeo não tinham fim, eram dimensões paralelas que tinha que fazer sentido levar alguns pontos coloridos até outros pontos coloridos, se passava horas pra bater seu próprio recorde, e os gráficos modestos eram compensados com o elevado nível dos desafios, em tempos em que alguns sites e a televisão tentam aproximar seu conteúdo de uma interatividade ao público os games não só criaram esta opção como a expandiram para universos de opções... rola até um documentário disponibilizado no youtube bem interessante que e assisti há uns tempos ["a era do video-game" <a href="http://www.youtube.com/watch?v=P4Iq3ZR5TH8&feature=PlayList&p=47961149AEB46514&index=0&playnext=1">aqui</a>] (ainda que com uma abordagem por vezes monótona).<br />
Ao ter em mãos o recém lançado <i>Super Mario Galaxy 2</i> (maio desse ano), me levou novamente a sentir o ecstasy que os grandes jogos podem fazer conosco.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuZc23T6XcgjvCem6S0agokn8fsjvqNe3fw1xJHd-BZmvyliFeMaZweP90ACE79b1D_yVYJYNM8jE7fY2bZMJn8yikwOE8PXHiWGapIPQ6y-ALawm-qhbKGr6etU8h_9fq6bl4uQ/s1600/super-mario-galaxy-2_011258418162.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuZc23T6XcgjvCem6S0agokn8fsjvqNe3fw1xJHd-BZmvyliFeMaZweP90ACE79b1D_yVYJYNM8jE7fY2bZMJn8yikwOE8PXHiWGapIPQ6y-ALawm-qhbKGr6etU8h_9fq6bl4uQ/s400/super-mario-galaxy-2_011258418162.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Esse ano foi comemorado os trinta anos de <i>Pac-man</i>, é inegável a participação deste no desenvolvimento dos video-games, lembro-me como era desafiador passar fase após fase, <i>Pac-man</i> foi um dos jogos "divisores de águas", entender a importância de um game requer entender todo o contexto que ele está envolvido, <i>Pac-Man</i> trouxe o primeiro protagonista de fato dos video-games, o desafio de leva-lo por entre as pílulas amarelas era imenso e fascinante, e como era de se esperar outros personagens iriam ascender também marcando um novo conceito/gênero/estilo/geração como o bigodudo da Big-N.<br />
<br />
Meu primeiro video-game foi um mega-drive já em final de carreira (por volta de 1993) e seus surrados cartuchos de <i>Ninja Gaiden</i> e<i> Street Fighter II - </i>não vou contar minha história com os games em si, e sim com o personagem aqui principal - pela metade da década de noventa surgiu o que tenho até hoje pelo maior video-game de todos os tempos, o <i>Super Nintendo</i>, com seus gráficos melhorados, som melhorados e uma infinidade de jogos que iam a todos os genêros - isso se não os inventava - era uma verdadeira academia nerd entre os moleques que não jogavam futebol muito bem, sua importância é tamanha que ficará para um post especial, quando <i>Super Mario Bros</i> chegou melhorado ao <i>Super Nintendo</i> e o encanador italiano se transformou no maior ícone dos games, foi uma verdadeira revolução em 2D que não parou ali, a cada jogo os japas da Big-N se superavam, definiam novos parametros de qualidade ( inclusive <i>Super Mario 3</i> é o meu favorito do <i>SNES</i>) mas, a aposta mais arriscada já feita pela Big-N estava por vir.<br />
<br />
No final da década de noventa os games não pensavam em outra coisa se não o mundo tridimensional, já há algum tempo presenciado nos cpu's. Eu usava sapatos engraxados pra ir pra escola, assitia trapalhões depois do almoço e tinha um <i>Nintedo64</i>, sim um <i>N64</i> ao invés de um <i>Playstation</i>, ele era um video-game sensacional que perdeu-se por arriscar no uso de cartuchos, muito mais dispendiosos (e oldschool) que o uso de cd como a Playstation propunha, junto ao console, vinha <i>Super Mario 64</i>, muitos fracassaram na transposição para o tridimensional (<i>Pac-Man</i> que o diga), mas foi ali que <i>Mario</i> Consolidou a <i>Nintendo</i>, esta perdeu por vários anos jogadores e dinheiro para a Sony com seu Playstation e Playstation 2, mas uma coisa era certa, nunca deixou de primar pela qualidade, o <i>N64</i> fracassou, ok, mas teve alguns dos melhores jogos que já joguei na vida (<i>Zelda, Mario 64, Banjo&Kazooie</i>, etc...).<br />
<br />
Falando sobre Games nas nossas vidas, pensem bem, os games ocupam um espaço nas lembranças de muita gente e seria injusto ignorar sua influência no cotidiano de quem os teve tão próximos por anos (muitos ainda aos dias atuais), parecida a outras formas de entretenimento, os games tambem podem ostentar status de arte? Te envolver e te emocionar não seriam requisitos? confesso que ainda não se chegou nas fórmulas ideias para se "atingir" o público mais profundamente, mas já se vê um avanço, mesmo sendo um nicho posso falo a todos que tenham posto um controle em mãos um dia, quem não jogou <i>Zelda</i> por horas e se sentiu um elfo atrás de sua princesa, encarar um <i>Call of Duty</i> vestindo o uniforme e indo à guerra, lutar contra várias pessoas do mundo só pra saber o desfecho do final de <i>Street Fighter</i>, superar-se e passar obstáculos e montar quebra-cabeças em <i>Prince of Persia?</i> Os jogos ficam um pouco em nós mesmo depois dos controles deixados de lado, e num dia desses, quando menos esperava, deparei-me com uma obra de arte vinda da Big-N.<br />
Breve Comentário a Super Mario Galaxy 2:<br />
<br />
<blockquote> <i>SMG2</i> é a diversão em si, sem a pressão de criar um jogo do encanador para seu mais recente console, <i>SMG2</i> é um <i>Galaxy</i> incrementado, com novos power ups, a participação de yoshi e uma dinâmica mais direta, aqui se joga em forma de tabuleiro (utilizado tambem em <i>New Super Mario Bros.Wii</i>) as aventuras corpos esféricos vira referência de qualidade mais uma vez e como de costume várias citações a jogos anteriores é introduzida de forma inteligente, é como se fôssemos surpreendidos com coisas que vemos há mais de quinze anos! (eu so tenho 23), o grande "Ás" de <i>SMG2</i> está no seu próprio desenvolver que traz uma renovação na sua jogabilidade a cada fase o que faz com que nos deparemos no seu decorrer sempre com um novo "brinquedo", é a primeira vez que um console tem dois jogos de plataforma do bigodudo, o que cabe dizer que deu certo, o visual e a trilha são sublimes e foram levemente modificados do original, em resumo, é virar criança novamente, é lindo.</blockquote><br />
<br />
<br />
</div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-78851270727619874842010-08-10T09:59:00.004-03:002010-08-12T17:26:26.827-03:00Epílogo de Lost [respostas?]<object height="362" width="640"><param name="movie" value="http://www.megavideo.com/v/NK6VVI14f340fb178542f9a6f2400f4a0f88abaa"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.megavideo.com/v/NK6VVI14f340fb178542f9a6f2400f4a0f88abaa" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="640" height="362"></embed></object><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vazou na internet o epílogo de Lost que é parte do material extra dos DVD’s e Blu-Ray com todas as temporadas de Lost que será lançado no dia 24 de Agosto. Vídeo em Inglês e na pauta iniciativa dharma, ursos polares, novo escolhido... </span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>- namastê</i></span></span></div><br />
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</script>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-80148976218454218922010-08-09T20:20:00.001-03:002010-08-09T20:22:31.552-03:00O mestre Jor<object height="494" width="626"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/INosxnW_sYw&hl=pt_BR&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/INosxnW_sYw&hl=pt_BR&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="626" height="494"></embed></object>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-96598605832787692010-07-22T17:43:00.001-03:002010-08-28T10:06:00.562-03:007x0<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman';"></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><div style="text-align: justify;"><blockquote><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><i> </i></span></span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><i>“</i></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><i>Quem apreciou a peleja de ontem, desde os seus primeiros minutos há de ter notado o fracasso absoluto, total, decepcionante, que constituiu a esquadra do Remo no segundo período, após ter realizado um promissor primeiro tempo, dando sérios trabalhos à defesa do Paysandu para com a ausência de um só elemento, entregar-se, de maneira envergonhante, humilhando-se frente ao seu adversário de todos os tempos, o Paysandu</i></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><i>”</i></span></span></span></span></blockquote></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> <span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Analisou no dia seguinte (23/07) o vespertino </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Vanguarda</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> (pertencente ao jornal matutino </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Província do Pará</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, que não circulava as segundas). </span></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 11px;"></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há exatos 65 anos, em 22/07/1945, o clube de futebol Paysandu escreveu uma página histórica e até hoje não superada, no futebol paraense vencendo seu mais tradicional adversário, o Remo, por 7x0, em pleno estádio de Antonio Baena. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Retirado do post do blog </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><a href="http://pelasruasdebelem.zip.net/arch2010-07-01_2010-07-31.html#2010_07-22_13_49_16-10174982-0">Pelas Ruas de Belém</a></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">#chupaleão</div></div></span>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-10271051507560922602010-06-30T10:54:00.002-03:002010-08-28T10:01:52.447-03:00O Mundo é uma Bola"Assistir a copa é dever cívico de todo brasileiro, não é apenas uma partida de futebol, é uma forma de contribuir com o país" - Lineu, A Grande Família.<br />
<div style="text-align: justify;"><br />
Em quatro em quatro anos o maior evento esportivo do mundo me mantém refém por um mês, hoje em especial haverá uma pausa nos jogos e aproveito para retornar com algumas linhas a este espaço já quase esquecido, a copa do mundo é das poucas tradições que sempre acompanhei com afinco, ainda que tenha deixado de assistir futebol em determinados momentos (adolescência...) sempre reservei um lugar na sala, ou com amigos pra assistir aos jogos, foi no ano 1994 que o Nirvana lançava frescor ao cenário rocker, Senna trazia o tema da vitória a toda manhã de domingo, minhas únicas preocupações se restringiam a video game e as meninas do ensino fundamental e enquanto lia quadrinhos da turma da Mônica minha dupla de herois favoritos era Bebeto e Romário.</div><div style="text-align: justify;"> Assisti a minha primeira copa em 1994 com sete anos, e como não se identificar com o seu país ganhando o título de melhor do mundo?!, por alguns anos fui assinante de uma revista de esportes e até freqüentei algumas vezes uma escolinha de futebol, não era minha área (coisa que ainda não sei ao certo), mas começava ali o apreço por este esporte que não pode ser definido sem um cafona "emocionante", imaginem: 48 do segundo tempo, copa América, perdíamos por 2 a 1 dos nossos maiores rivais, bola cruzada na área, alguns já tinham desistido de assistir naquele momento, bate rebate na área, o atacante brasileiro com um pequeno toque tira do defensor, gira em torno do corpo e por que não dizer todos que assistiam giraram junto com ele e sem pestanejar bate no canto onde o goleiro nunca pegaria, o grito, o gol, alívio e vitória aos milhões que assistiam, o resto é história, Brasil campeão nos pênaltis, mas aquele gol ficava na galeria de lembranças de todo torcedor do bom futebol, como não se identificar com uma história pronta dessas? Vencer adversário por adversário até o tão sonhado título, não é isso que procuramos nos games, nos filmes, em tudo na vida? Vencer? E nesse sentido o jogador de futebol na copa representa um povo, a camisa é sua armadura, os dribles são suas armas e o gol, bem, o gol é o gol. </div><div style="text-align: justify;"> Há um grande presente aos "assistidores" de copas como eu na próxima sexta e sábado, pelas quartas de final da copa da África, Brasil e Holanda na sexta-feira, e atire a primeira pedra quem já viu um Brasil e Holanda pouco emocionante... Quartas de final de 94 lembra?!, Brasil fazia dois a zero quando numa reação surpreendente o time holandês toma iniciativa e responde a altura, acontece o inesperado, empate, falta na intermediária pro Brasil, parecia mais uma tentativa as demais, Branco na cobrança, a bola viaja, passa pelos marcadores, Romário se esquiva dela e quando menos esperávamos, caprichosamente ela descança nas redes holandesas, euforia, bonança após a tempestade. Hoje temos um time de marcação forte e contra-ataque rápido, além de Kaká, que pode definir uma partida, contra um time de toque de bola perfeito, invicta e vitoriosa há várias partidas que conta com grandes jogadores como Robben, Sneijder e Van Persie. No sábado temos Argentina e Alemanha, duas finais já se fizeram com estas seleções e estão com seus melhores times de vários anos, briga de cachorro grande, que brinda os olhos de quem cresceu observando o esporte.</div><div style="text-align: justify;"> Somos uma geração sem grande guerra ou depressão, como diria <i>Tyler Durden</i>, uma geração criada por mulheres, que ainda tem no futebol o escapismo do sistema, não é mero entretenimento, é como conpreendemos vitoria e derrota num jogo, e antes de mais nada jogar bem ou não jogar.<br />
<br />
Aquela copa de 1994 não teve dos melhores times que o Brasil já pôs em campo, mas além de um time muito esforçado, era na mente do garoto de sete anos que os viu, mágico. A rua parava, a cidade parava, o país e o mundo paravam, tinhamos 90 minutos de uma batalha, um espetáculo, aquilo não podia mais ser encarado apenas como um jogo, estava um grau acima, e podemos nos orgulhar, em futebol ao menos somos "primeiro mundo" e quando o adversário está a altura sabemos que qualquer erro e estamos fora, foi assim naquela final de 17 de julho, jogo duro e sofrido contra a Itália, prorrogação e no fim, jogadores e goleiros frente a frente, pênaltis, só um sairia tetra campeão, e quando Baggio perdeu lembro-me do milésimo de segundo de silêncio antes do esporro, alegria tamanha que marcou certamente a geração que a viu.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCYMgoj-h9uoYrbOWxZTBPowDzTgvp9M4jzhwfuu1Liy5qIUz21xoYVBLNnk3jGRvloTrZX28dFf8INSegf11I9K4gGnauywNUIQ2PJO139_ic3JsCl5dqk_3oI7TtWdYErJ8VCA/s1600/1994-brasil-0-x-0-italia-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCYMgoj-h9uoYrbOWxZTBPowDzTgvp9M4jzhwfuu1Liy5qIUz21xoYVBLNnk3jGRvloTrZX28dFf8INSegf11I9K4gGnauywNUIQ2PJO139_ic3JsCl5dqk_3oI7TtWdYErJ8VCA/s640/1994-brasil-0-x-0-italia-1.jpg" width="640" /></a></div> </div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-78418059024911991582010-05-18T23:35:00.049-03:002010-05-27T22:57:21.634-03:00História, educação e coisa e tal.<div style="text-align: justify;"> Era um dia qualquer da semana, tomava algumas cervejas pra celebrar a aprovação de um conhecido em uma universidade quando um muleque (um cara com três anos a menos que eu), me indagou a respeito do ofício de historiador, não no sentido <i>marcblochiano</i> da discussão, afinal ele nem conhece esse sentido, e sim nos termos de qualidade dos atuais professores de história de cursinhos, fiquei surpreso, afinal não é a todo momento que esse tipo discussão se faz longe das salas da universidade.<br />
"Tudo bem vamos a discussão", foi o que pensei com um meio sorriso no rosto, a princípio pensemos o seguinte, o professor de história não viveu a maior parte do que ele ensina, ele sabe o que ele aprendeu pelos livros, e que pode confirmar parte daquilo pelo que vivencia em seu cotidiano, certo?<br />
Exemplifiquemos; entendamos fatos e acontecimentos históricos como um quebra-cabeça, com o passar dos anos esse quebra-cabeça vai perdendo peças, afinal muito das peças é a memória de quem viveu o fato, para acontecimentos muito antigos onde todos que o presenciaram já estejam mortos, há apenas algumas peças, a função do historiador é utilizar de sua interpretação pra recriar as peças faltantes do acontecimento, e assim recria-lo, não nescessáriamente fiel mas respaldado em documentos, e a cada historiador, novas peças por conseguinte de novas interpretações, e assim a história se forma um eterno quebra-cabeça - tentava passar aquelas noções ao rapaz quando o churrasco chegará quentinho a mesa.<br />
Indiscutivelmente o IHGB (instituto histórico geográfico brasileiro) trouxe benefícios ao estudo das ciências humanas e principalmente em firmar uma história como "oficial", essa história é importante entre outros motivos para o fortalecimento do sentimento nacionalista na população, pensem comigo, você só defende aquilo a que tem apreço, certo? é mais ou menos por isso que a história oficial existe, firmar o nacionalismo e provocar a defesa da pátria que agora, tem uma história, tiradentes de traidor do império virou herói e por ai vai..., mas o ponto em que eu queria chegar era, essa não é a única história, existem inúmeras outras, a "história oficial" é apenas uma versão, se pegarmos centenas de pessoas para contar o que aconteceu no mesmo dia, vamos ter centenas de histórias individuas sobre um mesmo dia, e mesmo que duas pessoas passem o dia juntas, fazendo as mesmas coisas, cada uma vai ter uma versão do que aconteceu no dia; Por que não seria assim na hora de se ensinar história? a formação dos professores é diferente, a forma didática diferente, os livros utilizados diferentes, as mídias utilizadas de forma diferente e em suma, as pessoas são diferentes, daí uma interpretação dos fatos vai levar a uma exposição dos fatos condizente ao que cada um entendeu.<br />
O professor de história de um cursinho tem de apresentar outros fatores além do conhecimento, como boa dinâmica e oratória, e uma boa compactação do assunto para o devido objetivo, o vestibular, professores que tenham esses atributos são produtos da seleção que o sistema capitalista produziu na educação, o que por momento não cabe aqui a discussão (e sim a primeira que agente iniciou), é fato que escrevi aqui mais do que disse ao rapaz, mas acho que deu pra ele pegar o pensamento, que em meio aquilo o fez botar o dedo na ferida ao indagar:<br />
- E sobre religião?.<br />
Talvez nem ele soubesse o que queria perguntar, mas entendi que ele queria saber, provavelmente se eu era ateu ou não (ou mesmo testar minha pouca idade), tenho pra mim que o historiador, e prestem atenção na contradição que tenho comigo mesmo, tem de ser neutro, ainda que isto seja impossível, vejam bem, o cara nasceu, cresceu, foi educado e vive no mundo de uma forma, vocês acham que ele tem alguma influência? Claro! todas ao seu redor são influências, então não há como dizer que alguém é neutro na forma de contar uma história, seja ela informal ou didática, o jeito de falar, pensar, se articular, etc... tudo isso tem informações do seu tempo, tomemos de exemplo um filme sobre um acontecimento passado, "Descobrimento do Brasil" por exemplo, toda vez que alguém fizer um filme sobre este tema será diferente, uma nova versão, e se for feito em épocas diferentes o abismo se intensificará.<br />
O neutro a que me refiro é no sentido de ser ao máximo imparcial no ensino de história, e assim, provocar o aluno, fazer este procurar conhecer e defender o seu respectivo lado/ponto de vista, na religião não é diferente, independente da religião do professor ele tem que contar as atrocidades e os benefícios do cristianismo, ateísmo, islamismo, judaísmo, etc... não é a toa que os professores de história tem certa fama de ateístas, muitos sabem que grande parte dos feitos da igreja tinham interesses distintos do "divino", fazer o aluno pensar por si é a meta que todos professores tem de se dar, a cerveja acabará naquela hora e fui pra casa dormir.<br />
<br />
<br />
nota: Caso haja alguma referência a outra obra no texto foi feita pelo meu inconsciente. </div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-24425812522704771942010-04-15T11:27:00.000-03:002010-04-15T11:27:40.891-03:00Sobre Russo<div style="text-align: justify;">A década de noventa foi um período estranho, principalmente para quem passou a infância, tudo naqueles anos "ria" dos anos oitenta ainda que fazendo muitas coisas recicladas, tudo ali começava a "limpar" mais as cores fortes da década passada, com pouco sucesso diga-se de passagem, as roupas eram estranhas e hoje motivo de deboche, o rock mundial começou várias experimentações que posteriormente deram certo enquanto o nacional fazia variações dos mesmos acordes com letras pseudo-intelectuais.</div><div style="text-align: justify;"> Em meio ao caos visual e mental dos anos noventa, uma professora me atentou para uma letra de uma banda, foi ler e virar fã na hora, era "pais e filhos" do Legião Urbana (nesse tempo eu ainda era comunista por vocação), foi então que conheci Renato Russo, líder, interprete e compositor daquela banda, nunca antes tinha dedicado algumas linhas a esse período da minha vida, como no último dia 27 de março Renato completaria 50 anos e em meio ao hype formado no twitter e na mídia em geral relembrou-me os motivos pra mim ter deixado a Legião Urbana nos anos noventa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG_dZr_wP-OgLX3k6oRMjDXDB-_TL4AjDPXzpoFfVr7bj3eDqRPw0MXa-i4W2PcvOkW9oWWN5boooFpu61L2vo5syzUsN8-xfz5w3hdHI78q23vp6Gu8hkSRblvaOA6LlD4s9YVA/s1600/imagem.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG_dZr_wP-OgLX3k6oRMjDXDB-_TL4AjDPXzpoFfVr7bj3eDqRPw0MXa-i4W2PcvOkW9oWWN5boooFpu61L2vo5syzUsN8-xfz5w3hdHI78q23vp6Gu8hkSRblvaOA6LlD4s9YVA/s640/imagem.JPG" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Legião Urbana, (junto ao Nirvana e Oasis) talvez seja a maior responsável de eu não ter virado "chicleteiro", hoje posso ter uma visão "de fora" daqueles anos e perceber como a percepção daquele período mudou, eu cresci com as letras de Renato, não nego isso, mas há muita hipocrisia nessas "homenagens" a qual muitos estão fazendo, primeira coisa, você que é fã de Legião e assim como eu já ouviu tudo que ela fez (o disco "dois" é meu favorito), incluindo os álbuns solo de Renato: <b>não dê ibope pra essas regravações caça-níqueis</b>, o Renato Russo morreu, aceite isso, regravações com fulano de tal e os dizeres "parceria inédita" é tudo lixo, esses tipos de disco são feitos pra usurparem de fãs a paisana, pensa só, os caras tinham duas ou três músicas inéditas do cara, regravam outras com outras pessoas, juntam gravações dele falando umas merdas e botam no mercado, afinal o "cara é o Renato Russo, os fãs querem", <i>BULLSHIT!!</i> não se envergonhe brasileiro, isso acontece em todo lugar, temos que combater, dado o recado sigamos.</div><div style="text-align: justify;"> É quase unanimidade de que os fãs de Legião Urbana são dos mais chatos do país, perdendo por pouco para torcedores do Flamengo, fãs de Engenheiros do Hawaí e Cearenses, Renato Russo é um ícone diferenciado no cenário rocker do país, escrevia bem, e sua sonoridade ainda que nada inovadora, servia de forma eficiente as letras, agora sejamos sinceros, a forma messiânica como ele é tratado é tediosa, não me admira que o rock Brasil não cresça na mídia grande (tv), ficamos a sombra de um bom escritor de rock, onde uma maior homenagem seria se começássemos a ver o rock nacional como algo que pode crescer por seus meritos "vivos", não por se espelhar em figuras importantes do passado que em si copiavam do mainstream, o que eu quero dizer é, entendam Renato Russo como um produto do seu tempo e não um fim no rock Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nota mental: nunca vi Sex Pistols no som do Legião. </div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-12387056317516344362010-04-11T19:21:00.004-03:002010-04-11T19:36:46.998-03:00Cylon #06<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS3mIh6mvblc1WA6krxkFtr4JvUFLZfxqjeaMMAPoz159EEJ2HNBcl0luHJDpwsSPpd7jyOyPiIC1xgROeQ4GPPYuZqj5QyBOUAxb-MQWpQwxQXeEL-eG8pQUmX5-8v6IC9zuCUw/s1600/battlestar-galactica-tricia-helfer-as-cylon-number-six.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS3mIh6mvblc1WA6krxkFtr4JvUFLZfxqjeaMMAPoz159EEJ2HNBcl0luHJDpwsSPpd7jyOyPiIC1xgROeQ4GPPYuZqj5QyBOUAxb-MQWpQwxQXeEL-eG8pQUmX5-8v6IC9zuCUw/s640/battlestar-galactica-tricia-helfer-as-cylon-number-six.jpg" width="480" /></a></div><div class="" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">Number Six ( Battlestar Galactica, Tv Show)</div><div><br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfqmiRJ3u-1TFtrd6bwRh88NpKUbnuQMprGN8CQbsui8aQJcuNgBYeke6qW55TMgXHPlsfVvkPoXA036ftLjtmx4zzvR24LI_8Mw6iTdsACihUhrokp_zZ5Qdk38bUFqaTdtQz-w/s1600/Tricia_Helfer_Playboy_17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfqmiRJ3u-1TFtrd6bwRh88NpKUbnuQMprGN8CQbsui8aQJcuNgBYeke6qW55TMgXHPlsfVvkPoXA036ftLjtmx4zzvR24LI_8Mw6iTdsACihUhrokp_zZ5Qdk38bUFqaTdtQz-w/s640/Tricia_Helfer_Playboy_17.jpg" width="425" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8X9QWhtAr7gVyrsWWP-W7EAZ1TlIv4XDH72uFjiYuGljlYJWzNIF-pgSv3BP1x8CviS265Z0VqxR-bWpZLeZ8icVEEsnGlxTrO_YmqLAhUdi8_xA1JRa5bVSgiQZ0Iot_K_Dn8Q/s1600/Tricia-Helfer_Playboy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8X9QWhtAr7gVyrsWWP-W7EAZ1TlIv4XDH72uFjiYuGljlYJWzNIF-pgSv3BP1x8CviS265Z0VqxR-bWpZLeZ8icVEEsnGlxTrO_YmqLAhUdi8_xA1JRa5bVSgiQZ0Iot_K_Dn8Q/s640/Tricia-Helfer_Playboy.jpg" width="425" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8X9QWhtAr7gVyrsWWP-W7EAZ1TlIv4XDH72uFjiYuGljlYJWzNIF-pgSv3BP1x8CviS265Z0VqxR-bWpZLeZ8icVEEsnGlxTrO_YmqLAhUdi8_xA1JRa5bVSgiQZ0Iot_K_Dn8Q/s1600/Tricia-Helfer_Playboy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYXs9wg6OffdTymeyMJiQ6qkrja8WnhhrJu1lMeBLHLF9qggAI_qpOOr5rduIdGSNw6u6goNUXq8_9BdKTclf0AljNcJohRlBqrKVW9b_AVSSdLRCJGzXocK4uW0TBRWfgXW6pDw/s1600/Tricia-Helfer03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYXs9wg6OffdTymeyMJiQ6qkrja8WnhhrJu1lMeBLHLF9qggAI_qpOOr5rduIdGSNw6u6goNUXq8_9BdKTclf0AljNcJohRlBqrKVW9b_AVSSdLRCJGzXocK4uW0TBRWfgXW6pDw/s640/Tricia-Helfer03.jpg" width="425" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYXs9wg6OffdTymeyMJiQ6qkrja8WnhhrJu1lMeBLHLF9qggAI_qpOOr5rduIdGSNw6u6goNUXq8_9BdKTclf0AljNcJohRlBqrKVW9b_AVSSdLRCJGzXocK4uW0TBRWfgXW6pDw/s1600/Tricia-Helfer03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsatiiT0aVsnImllDO_KFrnP2S7Qq99Qus-XJJam3goNACtfyXM439S3Qcv0Mjjs1_5DtFPnEziJStNeOrMBvfrMpY8ige_UWXJG7KD5VQyClkgaIyh9Ln_QAZytn6mtlPC2rAcg/s1600/t_h_bsg_playboy1thumb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsatiiT0aVsnImllDO_KFrnP2S7Qq99Qus-XJJam3goNACtfyXM439S3Qcv0Mjjs1_5DtFPnEziJStNeOrMBvfrMpY8ige_UWXJG7KD5VQyClkgaIyh9Ln_QAZytn6mtlPC2rAcg/s640/t_h_bsg_playboy1thumb.jpg" width="425" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoTVopT-wIeRp1_UvUR5GTkWOjHEfZ9_Yi4VzTYMhWJaqMpmOL-8a03P4DJybkSvKJk-EgbClVaJl52w9GGqekLljQGhYBCs61_ZexI_pnZrZMvS-jF_-QrWGA0oQapMOUa8lpDA/s1600/Tricia-Helfer02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoTVopT-wIeRp1_UvUR5GTkWOjHEfZ9_Yi4VzTYMhWJaqMpmOL-8a03P4DJybkSvKJk-EgbClVaJl52w9GGqekLljQGhYBCs61_ZexI_pnZrZMvS-jF_-QrWGA0oQapMOUa8lpDA/s640/Tricia-Helfer02.jpg" width="425" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Tricia Helfer, Playmate Norte-Americana de Fevereiro de 2007</div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-71920603189481393122010-04-10T15:10:00.002-03:002010-04-11T15:17:03.146-03:00Movie Sessions #3<div style="text-align: center;"><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/rN5V-6yCbpg&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x2b405b&color2=0x6b8ab6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/rN5V-6yCbpg&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x2b405b&color2=0x6b8ab6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></div><br />
The <i>Soul</i> Brothers...Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-53815278311314025292010-04-07T11:18:00.000-03:002010-04-11T14:16:28.843-03:00Doze Imundos ou Bastardos Inglórios<div style="text-align: justify;"> Adorável mundo pop, <i>Bastardos Inglórios</i>, o novo filme do diretor Quentin tarantino, e pra mim o melhor filme do ano passado, mostra o diretor desenvolvendo um épico de guerra onde fica claro suas influências setentista, época em que os filmes chutavam a bunda de qualquer mané sem se preocupar com o "politícamente correto", seja Steve Mcqueen em seu "Fugindo do inferno" ou mesmo Clint Eastwood em "Desafio das Águias".<br />
Dia desses encontrei no "amigo da praça" uma edição puída de <i>Os Doze Conndenados</i> de Robert Aldrich, e que me levou a crer que este deve estar senão na estante de Tarantino, em algum lugar escondido pela sua casa. </div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQlYa-dsDMzrG4P_IgpBlePQNwhBof3lATLXVJNjKxIcD7NPKhbFERoDOzHe3kvBBgkgnlTbCxoyR792BxoMlKZKFw1hLS0OA6f9ElB9p3QqcsMY-Y0JwE2uTvhNuGt0ur8qvMlg/s1600/0385_1+MoviePoster-TheDirtyDozen-0706.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQlYa-dsDMzrG4P_IgpBlePQNwhBof3lATLXVJNjKxIcD7NPKhbFERoDOzHe3kvBBgkgnlTbCxoyR792BxoMlKZKFw1hLS0OA6f9ElB9p3QqcsMY-Y0JwE2uTvhNuGt0ur8qvMlg/s640/0385_1+MoviePoster-TheDirtyDozen-0706.jpg" width="427" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Homenagens no cinema de Tarantino são um bônus a parte, desde a narrativa de <i>Cães de Aluguel</i> com forte influência de Kubrick à referencias físicas como o Dogde challenger 1970 em<i> Death Proof</i> e sua homenagem ao road movie <i>Vanishing Point;</i> Dizer que o cinema de Tarantino é uma "colcha de retalhos" que se ajusta a um roteiro bem trabalhado é chuver no molhado, então partamos para a proposta inicial, dentro do mais refinado filme do diretor, <i>Bastardos Inglórios</i>, existe as inúmeras homenagens ao cinema de guerra, e entre esses, <i>Os Doze Condenados</i> (Dirty Dozen) de 1967, filme que levou ao cinema grandes nomes do gênero como Lee Marvin que encabeça a trupe, que ainda conta com Jim Brown, John Casavetes, Charles Bronson, Tely Savalas entre outros, o enredo não poderia deixar de ser simples já que abrigava uma enorme quantidade de testosterona em tela, o plot fácil dá espaço pro diretor Robert Aldrich trabalhar as personalidades distintas do elenco. Nos anos finais da segunda guerra mundial, é dada há um grupo de condenados a chance de reabilitarem-se através de uma missão para eliminar líderes nazistas, boa parte do filme é ocupada com o treinamento e contradições desses prisioneiros, tinha adorado o filme e li umas críticas do longa que apesar das ótimas atuações pecava em sua duração e em seqüência um climax rápido, sem dúvida Aldrich teve mais sucesso em seus outros filmes, até porque dominava as técnicas do suspense (como "O que terá acontecido com o Baby Jane?" e "A Morte num beijo"), mas fez um épico de guerra tendo como base o treinamento e não a execução deste em si, pensem bem, Jesus Cristo e Luke Skywalker foram os escolhidos, mas suas histórias deixam de lado seu treinamento, por achar que seria desinteressante contá-las, tanto na bíblia, onde não se conta a adolescência de Cristo como na obra de George Lucas que mostra poucos esforços de Yoda no treinamento Jedi.<br />
<i>Dirty Dozen</i> é um filme que já em 1967 opta pelo treinamento físico e psicológico dos prisioneiros como principal base do filme, fez isso abrigando diversos cars fodões, e que mesmo com algumas falhas, além de vermos no cinema de Tarantino seus frutos, mostra que em "bolas" a década de 60 e 70 é ponto de referência. </div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-50784518890100282622010-03-13T12:22:00.012-03:002010-03-16T19:15:56.216-03:00Top Five XIV<div style="text-align: justify;"> Espaço para a (já tradicional) listinha de melhores albuns de música do ano passado na <b>minha opinião</b>, o último ano da década quebrou de vez as preferências musicais, os grandes jornais (Guardian, NYT, etc...) e diversos blogs, a cada divulgação de listas de melhores, disparidades e citações peculiares, sinal de enfraquecimento na indústria? para alguns sim, para mim é sinal que a música globalizou-se (mais ainda) por si mesma, cada um escuta o que quer, na hora que quer, em qualquer parte do mundo. Não foi um ano pra grande indústria fonográfica, dos estouros mundiais, apesar deles terem existido, foi para os ratos de internet mostrarem seus achados, suas "pérolas", aqui as minhas:<br />
<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>Top Five <span class="Apple-style-span" style="color: red;">Álbuns 2009</span></b></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivPK0IArAW9PSWJVcL9joEuiHItVmdCVJOZLD8Z-6t7uKUAo5BNdkfWNx2IHhV6_cf0kz5BDvT8zmklKtVhmpFdGkvy0VXXFxb4CXlowcYDD1qR0qLCU5BrI6Hjno9gXcNPnUglA/s1600-h/wolfgang_amadeus_phoenix.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivPK0IArAW9PSWJVcL9joEuiHItVmdCVJOZLD8Z-6t7uKUAo5BNdkfWNx2IHhV6_cf0kz5BDvT8zmklKtVhmpFdGkvy0VXXFxb4CXlowcYDD1qR0qLCU5BrI6Hjno9gXcNPnUglA/s320/wolfgang_amadeus_phoenix.jpg" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;"><b>5. Phoenix - Wolfgang Amadeus Phoenix</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> A trupe francesa do <i>Phoenix</i> em seu quarto álbum traz um pop sintético que permeou inúmeras das minhas tardes do ano que passou para transformá-las de simples tardes de tédio em tardes divertidas em potencial, com seus singles grudentos ("<i>1901</i>", "<i>Liztomania</i>", entre outras), o baixo ágil de Deck d"Arcy, as guitarras indies de Christian Mazzalai e Laurent Brancowitz e a jovial e altamente indie-style voz de Thomas Mars faz de <i>Wolfgang Amadeus Phoenix</i> um disco que tende a crescer com o tempo, tem estilo sem parecer "só" mais uma bandinha indie num mar de pseudo-nerds.</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0gpzX0OW5JLOu9e9QtLuKDL-CbMyVaw4EMQP1uQJ69f-dMP1A_LAAHkKexrAO74s86_nXutW5QQUDyqDQKSDhc8P0vJCzbYR_OBenbrV9jhN7nskYjCRKVaZxdNNW6lr6d8bQHg/s1600-h/jc_cover_phrazesfortheyoung.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0gpzX0OW5JLOu9e9QtLuKDL-CbMyVaw4EMQP1uQJ69f-dMP1A_LAAHkKexrAO74s86_nXutW5QQUDyqDQKSDhc8P0vJCzbYR_OBenbrV9jhN7nskYjCRKVaZxdNNW6lr6d8bQHg/s320/jc_cover_phrazesfortheyoung.jpg" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;"><b>4. Julian Casablancas - Phrazes for the Young</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Esse album entra neste top não só pela qualidade, que já faz jus, mas por conter em si a história do década passada, a década que começava com <i>Is this it</i> do <i>The Strokes</i> (2001), album que apesar da qualidade, sua fama estava ligada diretamente ao sucesso na web, ou seja, entre nerds, indies e variações. A partir dali a década seria invadida por inúmeras bandas como aquela que fez um album simples, um tanto sujo e cheio de influências, quase dez anos depois, vários integrantes fazendo projetos paralelos, Julian Casablancas, vocalista e compositor do <i>The Strokes</i> toma liberdade num trabalho solo, confesso ter ficado receoso com o álbum em mãos, aquele era o cara que talvez tivesse me salvado para o rock, o que podia esperar?.</div><div style="text-align: justify;"> <i>Phrazes for the Yong</i> é ousado, ele mostra suas fortes influências oitentistas, sabe quando um álbum nos faz balançar sem querer e quando nos percebemos, paramos rápido e damos aquele sorriso sem graça, "o que foi isso?", foi o que aconteceu, os teclados expansivos e engraçados, as sonoridades dançantes que a própria banda não conseguia chegar, um disco altamente cool e necessário ao ano passado.</div><div style="text-align: justify;"> Os anos que se passaram foram musicalmente os mais experimentais de todos os tempos (visto o advento da internet e outros meios), nos encontramos já em outra década e este álbum põe um encerramento digno aos anos 00's (tudo neste comentário esta imerso a sentimentalismo cafona). </div><div style="text-align: justify;"> Destaque para <i>Left & Right in the Dark</i>, <i>11th Dimensio</i>n e <i>River of Brakelight</i>s. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVETOm1YeqK5iXDR0hXoYZeq6MfXN-4eIU37jkMMLSSt_mPr3cSaryfFB5BRoNjcfIr9-WrhX3RuIrfzg565bgyLX8lAUiFQEKG-d7fb-6-x_rU83vFKd2up_GYDtewBy__WVzqw/s1600-h/i-wish.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVETOm1YeqK5iXDR0hXoYZeq6MfXN-4eIU37jkMMLSSt_mPr3cSaryfFB5BRoNjcfIr9-WrhX3RuIrfzg565bgyLX8lAUiFQEKG-d7fb-6-x_rU83vFKd2up_GYDtewBy__WVzqw/s320/i-wish.jpg" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;"><b>3. Bill Callahan - Sometimes I Wish We Were An Eagle</b></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Redimir-se pela música ganha uma nova versão, Bill Calllahan traz a tona acordes envoltos a letras cheias de sentimentalismo e confessionárias, respaldando-se de diversas situações simples ao cotidiano, um trovador sofsiticado diria. Ainda que para se ter plena compreensão do álbum o inglês tenha de se fazer presente, Callahan nos leva por meio de melodias requintadas, uma batida agradabilíssima e sua voz quente. Foi um dos grandes achados do ano, apesar de haver uma carreira de mais de 15 anos, só com "<i>Sometimes I Wish We Were An Eagle</i>" ele se fez presente aqui por casa, no computador, sala, carro, etc... definitivamente um disco feito com carinho e recomendado para dias de chuva e conversas que não precisam muitas palavras, resenha delícia <a href="http://ipsilon.publico.pt/musica/critica.aspx?id=236147">aqui</a>.</div><div style="text-align: justify;"> Recomendo <i>Eid Ma Clack Shaw</i> e <i>To many birds</i>.</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-371Jq8IQYTzLgJqXYATGW73hKE_Mk6b_yVC9Oul-R9_5TF6JZI735YwoeM74xKvp_eYJDTv7-MY9aOwz2AcQ0duWHavkL0WI1U3fEDNknaYIYyygbQrPE5re9xEFYkBKr1B2dw/s1600-h/the-horrors-primary-colours-300x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-371Jq8IQYTzLgJqXYATGW73hKE_Mk6b_yVC9Oul-R9_5TF6JZI735YwoeM74xKvp_eYJDTv7-MY9aOwz2AcQ0duWHavkL0WI1U3fEDNknaYIYyygbQrPE5re9xEFYkBKr1B2dw/s320/the-horrors-primary-colours-300x300.jpg" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;"><b>2. The Horrors - Primary Colours</b></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Mais do mesmo, cópia de cópias, visual emo-rock, essas são as características que qualquer um daria ao The Horrors, mas ao passar das faixas vai percebendo-se que os putos tem uma qualidade peculiar, a de agregar influências, a sonoridade que passa de rock soturno a etéro, o TH identifica-se bem com a sua geração (<i>The Killers, The Strokes</i> entre outros) com influência a sonoridade de bandas um tanto marginais da década de oitenta, tenho pra mim que apesar de Faris Rotter (vocalista) ter "q" de <i>Ian Curtis</i> (Joy Division) seu estilo aproxima-se de <i>Jim e William Reid</i> (Jesus and May Chain), grande parte do sucesso da banda, e como a conheci, se deve também a produção competente de videoclipes, mistura-se nisso guitarras "sujas", o "tecladinho", uma bateria com eco e um baixo demoníaco e logo após as primeiras faixas você sabe que aquilo é a banda de rock que você precisava ouvir sem apelar para sua pasta de décadas atrás.</div><div style="text-align: justify;"> Recomendado: "Who can say?", "New Ice Age" e "Sea Within A Sea".</div><br />
<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS-0o_pXemdVm_iv2-Fz0n9pJ9JYYJjLWiuUHeEoqY6FVq27w115cOYu5I4SdbAsvlK_HBrQFAEP8M4faOc58HsX_E8KVN5Ec9AoXFe6nJO3PFerpU_EZ0KU_t4HRZ9H3TQ2P1bg/s1600-h/soilpimpsessions6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS-0o_pXemdVm_iv2-Fz0n9pJ9JYYJjLWiuUHeEoqY6FVq27w115cOYu5I4SdbAsvlK_HBrQFAEP8M4faOc58HsX_E8KVN5Ec9AoXFe6nJO3PFerpU_EZ0KU_t4HRZ9H3TQ2P1bg/s320/soilpimpsessions6.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;"><b>1. Soil & "Pimp" Sessions - 6 </b></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Quem navega na internet e vive baixando "novidades", sabe que depois de um tempo o interessante é descobrir o que há de melhor em cantos obscuros do globo, seja num festival no sul da Armênia, seja em experimentações musicais num pub Australiano, os troféus são guardados em mega-bytes a mão para a sua execução imediata, e por alguns meses estive com uma banda de jazz na cabeça, sabe quando pegamos o nome de uma banda naquela citação num blog que publicou um artigo ano passado que ninguem leu? foi o que me levou a Soil & "Pimp" Sessions e na condição de dependente digo, essa porra é altamente viciante.</div><div style="text-align: justify;"> Meu conhecimento no cenário japonês confesso ser bem tímido, mas não há como negar que eles hoje são os melhores em propagar o jazz pelo mundo, meu gosto por jazz influenciou na decisão do top, mas eu desafio alguem a sair imune de tal disco, se você conhece um pouco de jazz vai saber de cara que eles fazem algo diferente, é dificíl definir ou temivélmente rotular, os caras passeiam pelo free-jazz, música latina, dance, bebop, rumba e aparentemente o que vier em mente, passam do harmônico ao frenético, num vigor interrompido por algumas baladas lounge (que por sorte são poucas), organizam o caos de metais e acordes num album que pode vir a cair com o tempo, mas sem dúvida esta no vintage de 2009.</div><div style="text-align: justify;"> Sem recomendações, baixe o album a partir dos links, tire o sofá da sala que está vai ficar pequena perto deste album (duvida? então aperte o play).</div>Download:<br />
<b>(Mediafire <a href="http://anonym.to/?http://www.mediafire.com/?nczzni4zeby">parte 1</a> + <a href="http://anonym.to/?http://www.mediafire.com/?jnznjmhymoy">parte 2</a>)</b><br />
<b>(Rapidshare <a href="http://rapidshare.com/files/305890554/S_PS_20096_1.rar">parte 1</a> + <a href="http://rapidshare.com/files/305629434/S_PS_20096_2.rar">parte 2</a>) </b><br />
<br />
<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/SVhGTVq2DjQ&hl=pt_BR&fs=1&color1=0xe1600f&color2=0xfebd01"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/SVhGTVq2DjQ&hl=pt_BR&fs=1&color1=0xe1600f&color2=0xfebd01" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
Soil & "Pimp" Sessions - Pop Korn<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Nota: Os Albuns anteriores do S&PS são ainda melhores.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Nota2: Não há link para os outros álbuns porque são fáceis de achar, deixa de ser preguiçoso e vai atrás.</span>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-61224979748712715492010-03-08T10:45:00.002-03:002010-08-28T10:17:42.533-03:00SIGNS<div><div style="text-align: justify;"> O blog é como o meu "depósito de pensamentos", e como estava bastante envolvido ao conteúdo adquirido pelo twitter, reuno algumas coisas vistas <i>por lá,</i> furtado do link do <a href="http://twitter.com/pecesiqueira">@pecesiqueira</a>.<br />
<br />
O filme em questão é de Patrick Hughes e foi criado para o Schweppes Short Film Festival, acabou por vencer o Festival Cannes Lions 2009 como melhor curta-metragem, a história fala sobre relacionamento entre duas pessoas que não podem se falar pessoalmente, só através de cartazes, o curta toca num dos sentimentos mais necessários as pessoas, a de precisar de alguém ao lado, a comunicação ainda que não oral é o foco principal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> "<span class="Apple-style-span" style="color: #444444;">O tempo é, por assim dizer, o pior lugar onde ficar perdido, [...]. Ele já tinha se perdido várias vezes, tanto no tempo quanto no espaço. Pelo menos estar perdido no espaço mantém a pessoa ocupada</span>" Douglas Adams </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div style="text-align: justify;"><object height="340" width="560"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/uy0HNWto0UY&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/uy0HNWto0UY&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object></div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-47721012538994279022010-02-23T12:27:00.003-03:002010-02-23T12:52:09.244-03:00Perdidos<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Texto pessoal com uma pitada</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">de spoilers pra quem não viu </span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Lost até o 604</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Alguns assistem por puro exercício do ócio, outros deixaram de assistir, e estes tem razões cabíveis, mas a grande maioria assiste por que gosta mesmo, os motivos variam de pessoa para pessoa, seus personagens, sua trama, seus mistérios, <b>Lost</b> é um fenômeno incontestável, não é a minha serie favorita, mas é das poucas que me enrrolam descaradamente e ainda a acompanho. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicHw8ewwLc9QvE9JOqsCh9o9QzJxn16kZ7qXkorHzW0aRvbcvj1G-GEVrIZsfam9n66wuFtbaL7asMFcEJhhKNKC0a-AHCItGRqi9txWkgPSUiMCZyo2w03xmDnkx7EYivxmlf_Q/s1600-h/JohnLocke.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicHw8ewwLc9QvE9JOqsCh9o9QzJxn16kZ7qXkorHzW0aRvbcvj1G-GEVrIZsfam9n66wuFtbaL7asMFcEJhhKNKC0a-AHCItGRqi9txWkgPSUiMCZyo2w03xmDnkx7EYivxmlf_Q/s400/JohnLocke.JPG" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', Verdana, Georgia, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px;"><em><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">"Don’t tell me what I can’t do!"</span></em></span></div><br />
<div style="text-align: justify;"> Mais uma vez Lost retorna do recesso para 1) sua última temporada e 2) surpreender-nos mais uma vez, depois de inovar e porque não dizer renovar a televisão, Lost mais uma vez nos traz uma nova forma de narrar seus episódios, depois de <i>flash-backs</i> e <i>flash-forwards, </i>visões<i> "Desmondianas", </i> e por vezes episódios parecidos mudando apenas a visão de quem o fazia, Lost traz os <i>Flash-sideways</i>, que para melhor compreensão do termo e do episódio em si recomendo <a href="http://www.seriemaniacos.com.br/blog/lost-6%C3%9704-the-substitute/">aqui</a>, o intuito deste texto é dizer porque assisto Lost, ou pelo menos continuo assistindo.</div><div style="text-align: justify;"> Os <i>Flash-sideways</i>, são uma visão de um universo paralelo, um "e se..." do então enredo da serie, um avião cai numa ilha e seus sobreviventes descobrem que aquilo não foi mero acaso, e se o avião não tivesse caido é o que vemos nos <i>FS.</i> A série criou uma mitologia tão forte que muitos assistem na esperança de desvendar todos os mistérios criados, sejamos francos, eles não vão responder tudo, e além do mais, talvez isso seja a graça, não sou adepto do "me engana que eu gosto" mas, pensem só, o motivo nem sempre tem uma explicação geometricamente alinhada a trama, os números podem ser apenas neuras do seu guardião, como nos mostrou o episódio recente, episódio este que me fez revisitar novamente os bons momentos que tive com o seriado e também dar motivo pra escrever no blog, nunca antes dedicado algumas linhas a serie, o personagem principal aqui é Locke, o cadeirante a qual na série aprendemos a ver pronto pra "qualquer parada", este é o único personagem que não quer sair da ilha, afinal a ilha tirou sua enfermidade e o transformou vivaz novamente, em seu <i>FS</i>, acompanhamos um homem enfrentando sua deficiência e com uma grande reluta na hora de aceitar isto, afinal, é como se todo o conhecimento e tática que vimos nesses seis anos estivessem presos na cadeira, e é nesse ponto que destaco aqui, só neste episódio pude contemplar a amplitude dos <i>FS</i>, não é dos melhores episódios da série, é o melhor da temporada sem dúvida, mas a simplicidade do episódio mostra como Lost justamente não precisa de muito, seus idealizadores, fazem cenas antológicas com os pequenos detalhes que o destino tem em nossas vidas, no episódio 603, o ato de Saywer jogar o anel na água por exemplo, neste episódio, o rasgar do cartão do médico pela esposa, entre outros, são essas pequenas coisas por qual Lost chegou onde está.</div><div style="text-align: justify;"> Assisto Lost por que antes de tudo me identifico com a série, e nisso posso ser clichê, mas quem não se sente perdido por vezes? quem não viu um déjà vu e ficou com aquilo em mente por tempos? quem não sabe que qualquer decisão, miníma que seja pode influenciar todo o futuro?<br />
A serie traz estranhos de diferentes personalidades/origens que estão interligadas de algum modo, me senti por vezes assim, de repente acordamos e os amigos foram embora, as namoradas te deixarão, os amigos da universidade estão trabalhando longe, a familia não se reúne como antigamente, só resta então as lembranças, não ache que é um post triste, e sim um post de contemplação, contemplação ao que o futuro nos reserva, enquanto estamos vivos tudo pode acontecer (e não me diga o que não posso fazer - "Locke"), no caso da serie é uma copia descarada da vida em si, muitos se vêem, inclusive eu na hora de pagar o pão, ir ou não a uma viagem, aceitar ou não um convite, etc... não preciso dizer que também espero que a série revele muitas coisas, mas de ante mão a mim o revelar é uma das cartas ao enredo que antes de tudo conta, a vida. (poético?).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vai ser a primeira série que assisto por completo (mesmo), em seis anos, nós consumimos Lost ou é Lost que nos consome? </div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-21680106.post-81618753844476996002010-01-29T17:05:00.004-03:002010-01-29T17:28:10.091-03:00Jerome David Salinger<div style="text-align: center;"><a href="http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090108/img/2.14.imagem_salinger.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090108/img/2.14.imagem_salinger.jpg" width="310" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444; font-family: Times; font-size: 18px;"><br />
</span><br />
"[...] Foi culpa do Romeu. quer dizer, o tal Mercúcio era de quem eu mais gostava na peça. Não sei. Eles eram bons, todos aqueles Montecchios e Capuletos - principalmente a Julieta - mas o Mercúcio era... É difícil explicar. Ele era esperto divertido e tudo. O negócio e que fico danado quando alguém morre - principalmente alguém esperto e divertido e tudo - e por culpa de outro sujeito, ainda por cima. Pelo menos, com o Romeu e a Julieta foi culpa deles mesmos. [...]" </div><div style="text-align: auto;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">"O Apanhador no campo de Cennteio" (15ª edição da EA, Editora do Autor), J. D. Salinger (1º de janeiro de 1919 a 27 de janeiro de 2010).</span></span></span></div>Carlos Augusto Limmhttp://www.blogger.com/profile/09074354214013342194noreply@blogger.com0