14.8.11

Parágrafo

 Certa vez, um apresentador de televisão pra dar ênfase ao seu programa declarava: "hoje foi escrito, sem dúvida, uma parte da história da televisão, se não um capítulo, um parágrafo bem gordo" o programa a qual ele se referia era mais um reality show chupado da televisão norte-americana, impressão de importância para certos acontecimentos permeiam a impressão de história, ciência, Bukowski sempre se referia a suas putas como as mais belas do mundo, seus antagonistas os mais cruéis, sem se importar muito com algum conselho julgando se isso era correto ou não, verdade, certo, direito, defina como definir, somos reis absolutistas dos nossos pensamentos o que nos leva a juiz e legisladores do nosso próprio gostar (ainda que baseado em outros), volto a este singelo espaço virtual (ou real?), para lhe dar a devida importância que ocupou nos anos já corridos, foi depósito de textos, confissões, desabafos, críticas, analises e adjetivos próprios, foi caixa de brinquedos, oficina de peculiaridades, percepções pessoais de espaço físico e social, porém, sabe como é ouvir o novo disco dos Strokes? É legal, mas não é mais a mesma coisa... Born to be wild... Be water... Talvez alguem numa última cadeira na aula de latim pergunte "e agora para onde os pensamentos irão ser jogados?" Bem, o futuro não é mais como era antigamente e "Por aí" seria o mais próximo de "algum lugar", outras mídias, espaços, praças, calçadas ou bares certamente serão contemplados, afinal "somos a porra da merda ambulante do mundo" como diria Durden, a vida segue o mundo gira e as palavras uma vez escritas fica na mente de quem as leu, 2012 logo ai e como é provável que o blogspot engulira todos os seus blogs falidos levando este junto, território de divagações sobre cultura pop por alguns anos, estes textos escreveram parte da minha história, e, senão um capítulo, um parágrafo bem gordo. 

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