4.11.09

Retwitting

 Blogsphera e sua maravilhosa contribuição a história da humanidade, a história se reinventa e o fim da união soviética teve um capitulo pouco desenvolvido:

Zanghief: O fim da URSS

No final de 1992 a URSS acabava, nesse mesmo ano era lançado o jogo de videogame responsável pela febre das locadoras dos anos 90 e pelo alto índice de alunos em recuperação nesse mesmo ano: O Street Fighter 2.


Não é preciso explicar a dinâmica do jogo, eram vários lutadores de diversos lugares do mundo, o soviético era um praticante de wrestling treinado na Sibéria lutando com ursos polares, um sujeito com uma sunga vermelha, uma bota parecida com a das paquitas, um cabelo moicano, barba de boate gay, cabelos nas canelas e um corpo coberto de cicatrizes provocadas pelos ataques dos adversários dos treinos.
 Seu nome era Zangief e (como o jogo foi criado pelo ocidente capitalista) era o pior jogador do game, era lento e com golpes previsíveis, os criadores do jogo esquivavam-se dizendo que Zangief tinha o golpe mais mortal do jogo, o pilão giratório, mas não contavam um detalhe: era um golpe difícil de ser executado, pois precisava de 360º no direcional. Em outras palavras, o Street Fighter 2 foi criado com dois objetivos: Avacalhar com a URSS e fazer os estudantes ficarem em recuperação, uma óbvia estratégia dos donos de escolas particulares em conjunto com o Ocidente capitalista

Agora, imagine-se um médico soviético, sua formação lhe permitiria ganhar uma fortuna num país capitalista; tudo bem, vale a pena o sacrifício pelo regime socialista. A abertura política lhe deixou a par da tecnologia capitalista, você poderia ter um carro com telefone, um videocassete, um Super Nitendo; não tem problema, você não tem isso, mas seu país não tem mendigos, analfabetos e prostitutas (apesar de alguns odiarem o socialismo por isso). Seu país não tem problemas sociais, mas tem o Zangief, aí já era demais, nenhum soviético aguentava viver num país onde não pudesse jogar Street Fighter com o lutador nativo dali. A Tailândia, país sem nenhuma expressão, tinha dois dos maiores filhos da puta vilões do jogo (Sagat - do Tiger Robocop e M.Bison - devidamente ridicularizado no longa homônimo ao jogo), até o Brasil, com o Blanka, uma mistura de monga, com sonic e Alf o E.Teimoso, tinha um representante à altura, afinal o Blanka dava a bolota e o Zangief?! Ficava girando que nem aquelas velhas fantasiadas ("Dançando e girando") no Topa tudo por dinheiro no final dos anos 90!


Os países dominados pela URSS também se revoltavam, Ivan Drago era do mal, mas bom de briga, contudo era um absurdo pertencer a um país cujo representante no Street Fighter 2 não tinha poder, por isso começaram a declarar independência na esperança de terem lutadores dos seus países nas próximas versões de Street Fighter com habilidades decentes. O gigante soviético começava a ruir, Gorbachev era acusado de cúmplice daquilo tudo, pois aparecia no final do jogo quando Zangief derrotava todos os inimigos, um país de 75 anos sucumbia diante da ruindade zangifeana. O golpe de misericórdia era dado no maior país socialista do mundo.


O Zangief era o símbolo do que a URSS tinha se tornado: forte e com cara de brabo, contudo lento e sem nenhum poder diante da nova conjuntura costurada a partir do rasgo ideológico provocado pela queda do muro de Berlim.

Os criadores do jogo até tentaram consertar, dando ao Zangief alguns outros atributos e mais rapidez, podiam fazê-lo, afinal o inimigo vermelho tinha sido varrido do mapa e incorporava apenas em pastores performáticos.

E você aí acreditou nos professores GeografiaStars que montam suas aulas lendo jornal?! Francamente!

Tudo obra de Lorotas da Doca, postagem original Aqui

Nenhum comentário: