2.11.06

Misto-Quente


Ao ter em mãos o 4º romance do velho bukowski dos seis que escreveu ( o meu terceiro), me deparo com a frase "Quem não leu Misto-quente não leu Bukowski" Devo dizer que o marketeiro teve merito, afinal, me intrigou a ler o titulo com avido interesse.

De fato este é uma ilha aos outros titulos, vemos a infância à adoslecencia com problemas eticos, etnicos, conceituis na "American Life" da pós-crise.

Há o paralelo com O apanhador no campo de centeio, isso claramente inclusive no titulo (Cachter in the rye no Apanhador - Ham on rye no Misto) Diferente deste que o protagonista vê-se num mundo de hipocrisia, o velho buk é o velho buk, simples e direto, moldando Henry Chinasky (seu auter-ego ficcional) num o texto cheio de autobiografia.

Buko é um puta escritor e não confunda, ele utiliza a bebida como meio, nunca como fim.

Assim mesmo é uma dose de jhonny walker num a noite fria.


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