30.9.06

Outubro ou Nada.



Noite fria, velhos amigos, banda simples de musicas simples.
Ele assitia a banda ao qual tanto gostava.
Onibus pra casa, viagem insolita.
Convite para outro lugar.
Festa com muita gente.
Musica ruim, cansado.
O amigo diz: - vamos, é festa.
Entramos, 7,50 a menos na carteira, provavel arrependimento.
Amigos, conhecidos, cerveja e então.
ELA.
De vestido branco, timida (ou solitaria?).
"Tirem-me daqui!" gritava sem dizer uma palavra.
Ele ja havia a visto antes.
Num outro lugar, por entre fumaça e barulhos.
Amigos, alguem, conhecidos, até apresentação.
- olá
- oi
Monossilabicos.
Ele finge ser o cara e não a olhar.
E não a deseja-la.
Cerveja, olhares, mãos.
Ele prepotente acha que é mais uma na multidão.
Alguem o avisa: - Não se engane.
Ele ignora.
Os dois frente a fente.
Se saboreiam.
Ela fala.
Ele para.
Suas bocas se procuram.
Seu cheiro, groovie, jeito, pele o fazem rever seus conceitos.
Mas aquilo tudo é como fogos
Estouram e encantão.
Mas logo se apagam.
Ela tem que ir.
E vai.
Sem arrependimentos.
Até nunca mais.

O telefone toca.
Ele atende.

Nenhum comentário: