28.2.09

Boca Aberta

 Fazer projetos é comum a qualquer um, do mesmo modo que se desfazer deles também, desde tomar sorvete à cursar uma universidade.

Quanto não foi minha surpresa ao me deparar (e logo adquirir) com um autor de um projeto de anos atrás, ler não só Boca Aberta, mas sim Vitor Paiva foi realizar um plano antigo, foi relembrar o contexto a qual eu planejei lê-lo, ainda em mente suas ótimas colunas na revista Mtv, deliciando-me com seu texto inteligente, alem do mais, me lembrou do tempo que ler bons textos era raro e por isso eram pérolas transformadoras de adoslecentes pseudoalguma-coisa, ler paiva agora, anos depois daquele projeto foi como uma máquina do tempo, como ouvir aquela música que uma garota assobiou perto de vôce, lembrar de tempos que não precisava lembrar de muita coisa. Há, sobre o livro: pra ser sincero, não entendi muito a poesia, parece um texto traduzido no Google translator, poesia moderna (demais) que vez ou outra toma forma, mas quase sempre está camuflada de significados intimistas.

Bem...
Nunca é tarde para se "desempoeirar" um projeto.



"Peguei no ar
Chet Baker no colo
Num solo estelar
 antes de se estatelar"

Vitor Paiva no poema Amsterdã do livro Boca Aberta

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