2.12.08

Um dia a mais

Todos procuram histórias, seja novela, quadrinho, filme, serie, etc, todos procuram alguem pra acompanhar e saber como vai acabar no final, desde as tragédias gregas é assim e tal habito cria costumes peculiares (ou mesmo normais), desde a discussão da novela quanto o uso de alguns trejeitos daquele personagem bacanoso, dos poucos habitos que tenho (ou dos quais me dou conta) leio religiosamente quadrinhos, comecei com as tiras da turma da Mônica na infância e sempre via o quadrinho como uma forma de leitura "mais facil",  posteriormente a edição 135 do homem-aranha em meados de 1994 das mãos do meu irmão mais velho me jogaram pra dentro do fantastico mundo dos quadrados coloridos, desde então colecionei algumas edições aqui e acolá e nos ultimos três anos acompanho o homem-aranha mensalmente, estas palavras iniciais são pra ilustrar um desabafo a qual vou transcrever aqui visto a puta sacanagem que fizeram com pobres leitores do aracnídeo...

  
 Na edição brasileira da panini do amigão da vizinhança o mês de setembro foi onde TUDO mudou, onde foi mostrada a MAIOR merda ja feita com o personagem, na saga um dia a mais foi subestimado 15 anos de cronologia do aranha e diversas sagas essenciais... (aos que não acompanham ou mesmo não leram  corram a uma banca mais proxima e não me encham).
 Resumo da ópera, com a Guerra civil, a comunidade de heróis ficou dividida entre os que aderiram a lei de registro e os que combatem o crime ilegalmente (isso pra ser superficial), o Homem aranha incentivado por Tony Stark aceita revelar pro mundo sua identidade, o que vai tornar todos ao seu redor um alvo em potêncial, com varias ofensivas, numa dessas, um tiro deferido contra ele atinge a tia May, e começa uma das melhores histórias (na minha opinião) do aranha, com J. Strazinsky a frente, temos a volta do uniforme negro e em sequencia um dia a mais onde Joe "Picareta" Quesada, decide que tudo que o aranha passou deveria ser apagado voltar a formula setentista do heroi, em troca da vida da tia, Peter troca seu casamento e tudo relacionado a isto fora, voltando a ser Peter parker desconhecido e insignificante em Nova York, tudo foi resolvido em um contrato com Mefisto (o capeta), e o que não foi explicado trate por magia, a merda esta feita e agora é aceitar ou tentar encarar como um grande especial "E se...", como dizia no começo, todos procuram sua história, agora acompanhar um personagem não significa aceitar tudo que acontece, ou mesmo, achar que está bom sempre do mesmo jeito, agora desconsiderar tudo que foi feito é cagar na cara do leitor e fazer cara de bobo depois, confesso que comprei a edição 83 onde começa Um novo dia, a marvel escalou grandes nomes pra ver se alavancam o heroi, apesar de divertida a história ainda me deu a impressão de dançar encima de um cadavér...
 esse tipo de coisa fode o fim de ano. 


Morte ao Quesada!

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